A pandemia da Covid-19 transformou o comportamento de consumo no Brasil, impactando a reciclagem, conforme levantamento da Anap. A coleta de resíduos recicláveis, agora gerados em residências, enfrenta desafios, destacando a importância dos catadores.

A pandemia da Covid-19 provocou mudanças significativas no comportamento do consumidor brasileiro, especialmente no que diz respeito às compras online, afetando diretamente o setor de reciclagem. Um levantamento da Associação Nacional dos Aparistas de Papel (Anap) revela que a coleta de resíduos recicláveis, que antes seguia um fluxo bem definido, agora enfrenta desafios devido à descentralização da geração de resíduos, que passou a ocorrer principalmente nas residências.
Antes da pandemia, os produtos eram entregues em pontos comerciais, facilitando a coleta pelos recicladores. Com o crescimento das compras em plataformas digitais, como Mercado Livre e Amazon, as entregas passaram a ser feitas diretamente nas casas dos consumidores. Esse novo modelo, conhecido como "Last Mile", alterou a dinâmica da logística, resultando em um aumento do volume de resíduos recicláveis gerados em lares.
João Paulo Sanfins, vice-presidente da Anap, destaca que essa descentralização dificultou a coleta e a triagem dos materiais recicláveis. Os catadores e aparistas de plásticos enfrentam dificuldades em áreas residenciais, onde o volume de resíduos por ponto de coleta é baixo e disperso. Dados indicam que cerca de trinta por cento dos insumos obtidos pelos aparistas vêm do comércio, mas essa participação tem diminuído com a mudança no padrão de consumo.
Os catadores, que desempenham um papel crucial na logística reversa, agora são considerados a "First Mile" da cadeia de reciclagem, coletando resíduos diretamente nas residências. No entanto, eles enfrentam desafios estruturais, como a falta de equipamentos e financiamento, o que compromete a eficiência operacional das cooperativas. A Anap ressalta que a crescente demanda por entregas domiciliares tem reduzido a disponibilidade de materiais recicláveis nos pontos comerciais.
Além disso, a escassez de material reciclável no mercado se intensificou. A Anap, que recicla mensalmente milhares de toneladas de materiais, observa que o insumo gerado agora está mais concentrado nas mãos dos catadores. Essa nova realidade exige adaptações em toda a cadeia produtiva do lixo, desde os aparistas até as indústrias que dependem desses materiais como matéria-prima.
Para enfrentar esses desafios, é fundamental que o setor desenvolva novas estratégias para acessar os recicláveis dispersos nas residências. A Anap também enfatiza a necessidade de políticas públicas que fortaleçam o papel dos catadores e cooperativas, investindo em capacitação e infraestrutura. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que apoiem a reciclagem e a inclusão social.

O Parque Caminhos do Mar, em São Bernardo do Campo, lançará o Camping Caminhos do Mar, oferecendo acampamento familiar com atividades de ecoturismo de junho a agosto. A iniciativa visa promover turismo sustentável e conscientização ambiental.

O embaixador André Corrêa do Lago anunciou uma nova carta que coloca as populações como protagonistas nas discussões climáticas da COP30 em Belém, promovendo uma mudança de paradigma nas negociações. A conferência, marcada para novembro, busca integrar justiça social e ambiental, reconhecendo a importância das comunidades, especialmente as marginalizadas, na resposta às mudanças climáticas.

O Ministério da Integração anunciou a privatização da transposição do Rio São Francisco, gerando preocupações sobre o custo da água e a infraestrutura necessária para abastecer o Nordeste. Especialistas criticam a medida, destacando que a obra prioriza interesses econômicos em detrimento das comunidades vulneráveis.

São Paulo inaugura a Trilha Interparques, com 182 km que conecta parques e reservas na zona sul, promovendo ecoturismo e valorizando a biodiversidade local. A iniciativa visa preservar áreas verdes e oferecer experiências imersivas na Mata Atlântica.

A Câmara dos Deputados aprovou R$ 520 milhões para ações de defesa civil, visando mitigar os impactos de desastres naturais no Brasil, beneficiando 3,5 milhões de pessoas. Os recursos serão direcionados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com foco em infraestrutura emergencial e custeio.

No Dia Mundial dos Elefantes, celebrado em 12 de agosto, destaca-se a importância da conservação dessas espécies ameaçadas, com apenas 400 mil elefantes africanos e 40 mil asiáticos restantes. A data, criada em 2011, une mais de cem organizações em prol da preservação.