O agronegócio brasileiro se destaca na COP30, em Belém, com a AgriZone, parceria com a Embrapa, apresentando inovações sustentáveis e o Plano ABC+ para reduzir emissões de carbono. A conferência, que ocorrerá entre 10 e 21 de novembro, será uma vitrine das práticas agroambientais do Brasil, com foco em tecnologias que promovem a sustentabilidade e a segurança alimentar.

O agronegócio brasileiro se prepara para uma participação significativa na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém, no Pará, entre os dias 10 e 21 de novembro. O setor busca demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade ambiental, a segurança alimentar e a transição energética, posicionando-se como parte da solução para as mudanças climáticas. Muni Lourenço, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), destaca que a conferência será uma oportunidade para evidenciar as práticas já adotadas pelos produtores rurais.
Uma das iniciativas da CNA na COP30 será a criação da AgriZone, em parceria com a Embrapa. Este espaço, inspirado nas zonas de negociações e de sociedade civil das COPs, ficará localizado na sede da Embrapa Amazônia Oriental, a menos de dois quilômetros do Parque da Cidade, onde ocorrerão os eventos oficiais. A AgriZone servirá para expor tecnologias de produção rural sustentável e promover painéis temáticos sobre diversas cadeias produtivas, como pecuária, grãos e agroenergia.
Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA, afirma que o espaço abordará temas como a recuperação de pastagens e a redução das emissões de CO2 na produção de carne. A parceria com a Embrapa visa fundamentar as mensagens do agronegócio com base científica, mostrando que o setor está na vanguarda dos esforços para enfrentar as mudanças climáticas. A CNA pretende apresentar exemplos práticos de ações sustentáveis, como o plantio direto, que preserva o solo e melhora a fertilidade, além de métodos de recuperação de pastagens.
Além da participação na COP30, a CNA e a Embrapa realizarão eventos pré-COP30, chamados Diálogos pelo Clima, em sete biomas do Brasil. Esses encontros discutirão as tecnologias utilizadas para a produção e preservação ambiental. Nelson Ananias, coordenador de sustentabilidade da CNA, ressalta que a agricultura brasileira tem soluções robustas para apresentar, destacando a baixa emissão de carbono e a capacidade de fixar carbono no solo.
O Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, conhecido como ABC+, também será um dos focos na COP30. Este plano visa reduzir as emissões em 1,1 bilhão de toneladas até 2030 e promover a produção sustentável em mais de setenta milhões de hectares. O agronegócio brasileiro pretende se posicionar como referência em transição energética, mostrando suas iniciativas em bioenergia, biocombustíveis e energias renováveis.
Durante a COP30, a CNA organizará visitas a propriedades rurais próximas a Belém para que autoridades conheçam as práticas sustentáveis adotadas pelos produtores da Amazônia. A união de esforços pode ser fundamental para fortalecer a imagem do agronegócio brasileiro como um setor sustentável e inovador, capaz de contribuir para a preservação ambiental e a segurança alimentar.

Indústria de cosméticos no Brasil enfrenta desafios ambientais, mas avança com reciclagem. O programa "Mãos Pro Futuro" reciclou 160 mil toneladas em 2023, destacando iniciativas de empresas como Boticário e Natura.

O Programa Amazônia Azul, apresentado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, busca promover o desenvolvimento sustentável na fronteira marítima do Brasil. O lançamento está previsto para outubro.

Ibama aprova conceito do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada da Petrobras, permitindo vistorias e simulações para responder a derramamentos de óleo na Bacia da Foz do Amazonas. A continuidade do licenciamento depende da viabilidade operacional do plano.

A poluição luminosa faz aves cantarem 50 minutos a mais diariamente, conforme estudo publicado na revista Science. Pesquisadores analisaram dados de 583 espécies, revelando impactos significativos em aves com olhos grandes e hábitos migratórios.

O governo brasileiro propõe um novo projeto de lei para suprir os 63 vetos do presidente Lula ao PL 2.159/2021, visando garantir a proteção ambiental e a agilidade no licenciamento. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, enfatizou a importância de um diálogo com o Congresso para equilibrar desenvolvimento e ecologia.

Startups Solos e So+ma se uniram à Heineken para promover a reciclagem de garrafas de vidro na Bahia, visando a circularidade total até 2028. A parceria conecta consumidores e catadores, ampliando o impacto sustentável.