O Brasil se destaca como líder em sustentabilidade ao se preparar para a COP30, com foco em implementar compromissos climáticos e engajar diversos setores. Autoridades ressaltam a importância do financiamento climático e da Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos.
A poucos meses da Conferência das Partes (COP30), o Brasil se prepara para sediar um dos maiores eventos climáticos do mundo, reafirmando sua posição de liderança em sustentabilidade. O país possui um potencial único para liderar a descarbonização global, e as autoridades enfatizam a necessidade de envolver todos os setores para garantir que esta COP seja um marco na implementação de compromissos climáticos. O ano de 2025 será decisivo, marcando uma década do Acordo de Paris e o octogésimo aniversário da Organização das Nações Unidas (ONU).
Durante o 3º Fórum do Ambição 2030, promovido pelo Pacto Global da ONU, Tatiana Rosito, Secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, e Dan Ioschpe, campeão climático da COP30, discutiram as expectativas para o evento. Rosito destacou que o G20 realizado no Rio de Janeiro foi crucial para abrir o diálogo sobre financiamento climático, essencial para o sucesso da COP30. Ela também ressaltou a importância da solidariedade e da sustentabilidade como pilares para um ciclo de investimentos verdes.
Os especialistas presentes concordaram que a transformação do mercado financeiro global está em andamento, com dados indicando que investimentos sustentáveis já superam em rentabilidade os investimentos em combustíveis fósseis. Rosito mencionou a Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e para a Transformação Ecológica (BIP), uma estratégia que visa promover desenvolvimento socioeconômico e justiça social, abrangendo áreas como finanças sustentáveis e transição energética.
Dan Ioschpe enfatizou que projetos que não consideram a sustentabilidade estão condenados ao fracasso e que a agenda ambiental deve ser integrada à economia. Ele também destacou a criação do Círculo de Ministros da Fazenda da COP30, que visa unir organizações internacionais, setor privado e sociedade civil em um esforço global de engajamento. O Brasil, segundo ele, possui um arsenal de soluções sustentáveis em diversas áreas, como florestas e energias renováveis.
Apesar do otimismo, Ioschpe reconheceu os desafios práticos na implementação de projetos verdes, citando a dificuldade de algumas empresas em alocar recursos adequados. No entanto, iniciativas como a BIP podem facilitar esse avanço. A expectativa é que a COP30 não apenas consolide o Brasil como um líder em soluções climáticas, mas também demonstre como a sustentabilidade pode impulsionar um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social.
Em um momento em que o Brasil se destaca no cenário global, é fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade. Projetos que visam a transformação ecológica e social podem ser impulsionados por ações coletivas, mostrando que a união pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável.
Ibama flagra desmatamento de quase cinco mil hectares de vegetação nativa em Santa Catarina para cultivo de Pinus, enquanto uma liminar judicial impede ações contra a empresa responsável. A degradação ameaça a biodiversidade e a proteção dos Campos de Altitude.
Homem é preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao transportar 600 filhotes de jabutis piranga em malas em ônibus. Ele confessou que receberia dinheiro e já tinha histórico criminal pelo mesmo delito.
Filhotes de baleias-jubarte foram avistados em Arraial do Cabo, com registros feitos por drones. A FUNTEC monitora a migração, que atrai turismo náutico e reforça a importância da conservação.
Anitta defende a demarcação de terras indígenas, ressaltando seu papel crucial na economia e os riscos do desmatamento e exploração mineral. Celebridades e líderes indígenas apoiam a causa.
Foi anunciado o Fórum de Líderes Locais da COP30, que ocorrerá no Rio de Janeiro de 3 a 5 de novembro, reunindo prefeitos e governadores para discutir soluções climáticas locais e financiamento. O evento, que antecede a conferência em Belém, visa destacar o papel das cidades na luta contra a crise climática e reforçar o multilateralismo.
Projeto de Lei 1725/25 proíbe novas explorações de petróleo na Amazônia. Ivan Valente argumenta que a medida é necessária para evitar desastres ambientais e promover a recuperação da região. A proposta inclui um plano de transição para operações existentes e financiamento através de compensações ambientais. A discussão está acirrada no governo, com apoio de Lula e resistência de Marina Silva. Se aprovado, pode encerrar os planos da Petrobras na área.