O Brasil planeja produzir 1,1 bilhão de litros de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) até 2037, visando reduzir em 10% as emissões de gases de efeito estufa em voos domésticos. Seis projetos estão em andamento, com destaque para o Rio de Janeiro, onde a Petrobras lidera iniciativas. A meta inclui a disponibilização de 83 milhões de litros de SAF até 2027. A Firjan ressalta a importância de coordenar esforços para superar desafios e consolidar o Brasil como líder na produção de SAF.
O Brasil se comprometeu a reduzir em 10% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em voos domésticos até 2037, com foco na produção de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF). Para atingir essa meta, o país precisa produzir anualmente 1,1 bilhão de litros de SAF, conforme aponta a nota técnica “Panorama dos Combustíveis Sustentáveis de Aviação”, elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Seis projetos de produção de SAF estão em desenvolvimento no Brasil, com a expectativa de que quatro deles, localizados na Zona Franca de Manaus, na Refinaria de Mataripe, na Bahia, e nas refinarias de Presidente Bernardes e Paulínea, em São Paulo, comecem a operar até 2029. Esses empreendimentos têm potencial para atender à demanda crescente por biocombustíveis na aviação, que deve ser impulsionada por tratados internacionais.
Para alcançar a redução mínima de 1% nas emissões de voos domésticos prevista para 2027 e 2028, será necessário disponibilizar 83 milhões de litros de SAF no primeiro ano e 153 milhões de litros no segundo. A meta de diminuição das emissões aumentará em 1% ao ano até atingir os 10% em 2037. O Rio de Janeiro, em particular, mostra-se promissor para a produção de SAF, com projetos liderados pela Petrobras em Itaboraí e Duque de Caxias.
Karine Fragoso, gerente-geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan, destaca a importância de um avanço coordenado para superar desafios e garantir a produção sustentável de combustíveis de baixa emissão. Ela ressalta que os projetos em andamento reforçam o potencial do Rio de Janeiro como um polo de produção e distribuição de SAF, contribuindo para a diversidade energética do estado.
Atualmente, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, já firmou um contrato para o fornecimento de SAF importado. O Brasil possui uma grande oportunidade de se tornar um líder global na produção de SAF, aproveitando sua vasta biomassa e infraestrutura energética consolidada. O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, enfatiza o papel estratégico do Rio de Janeiro como um hub logístico e aeroportuário.
Com o avanço desses projetos, a sociedade civil pode desempenhar um papel fundamental na promoção de iniciativas que visem a sustentabilidade e a redução das emissões. A união em torno de causas que apoiem a produção de combustíveis sustentáveis pode fazer a diferença na construção de um futuro mais verde e responsável.
O Índice de Vulnerabilidade a Chuvas Extremas (IVCE), criado pela UFF, utiliza inteligência artificial para prever chuvas intensas e identificar áreas de risco no Rio de Janeiro, afetando 599 mil domicílios. A ferramenta visa auxiliar a administração pública na proteção de cidadãos e no planejamento de intervenções, destacando desigualdades regionais nos impactos das chuvas.
A 2ª Reunião Regional da Rede Amazônica de Manejo Integrado do Fogo (RAMIF) em Quito reforçou a colaboração entre países amazônicos para padronizar ações contra incêndios florestais. O Brasil, representado pelo Ibama, destacou a importância de uma resposta coordenada e a troca de boas práticas para proteger a Amazônia.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram um cimento verde com fibras vegetais que absorve 100 kg de CO2 por metro cúbico, utilizando óxido de magnésio como ligante, aumentando resistência e durabilidade. Essa inovação pode contribuir significativamente para a descarbonização da construção civil no Brasil.
Governo federal e Confederação Nacional da Indústria (CNI) firmam parceria para modernizar a gestão pública e otimizar o licenciamento ambiental, com doação de R$ 1,5 milhão em equipamentos ao Ibama. A iniciativa visa promover inovação e segurança jurídica nos processos, fortalecendo a capacidade técnica do órgão.
Relatório da ONU alerta que a temperatura global pode ultrapassar 1,5°C em cinco anos, com riscos severos à saúde e economia, exigindo ações urgentes para reduzir emissões de gases de efeito estufa.
O Brasil enfrentou perdas econômicas de US$ 5,355 bilhões por desastres naturais no primeiro semestre de 2025, representando 80% das perdas da América Latina, que totalizaram US$ 6,67 bilhões. A situação foi agravada por mudanças climáticas e infraestrutura precária.