Um filhote de rolinha-do-planalto nasceu no Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, representando a primeira reprodução da espécie em cativeiro. A população da ave, criticamente ameaçada, é estimada em apenas 15 indivíduos na natureza. O feito histórico reacende esperanças na conservação da espécie, que chegou a ser considerada extinta por 75 anos. A equipe do parque, em parceria com a SAVE Brasil, trabalha para criar uma população estável e geneticamente diversa, visando a reintrodução no Cerrado.
Um filhote de rolinha-do-planalto (Columbina cyanopis), uma das aves mais ameaçadas do Brasil, nasceu no Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, Paraná. Este evento inédito representa a primeira reprodução da espécie sob cuidados humanos, ocorrendo no dia 12 de julho. A rolinha-do-planalto é endêmica do Cerrado e sua população na natureza é estimada em apenas 15 indivíduos, o que torna essa conquista um marco significativo para a conservação da espécie.
O nascimento do filhote reacende a esperança entre especialistas que lutam contra a extinção da ave. O casal responsável pela reprodução já estava no Parque das Aves, com a fêmea chegando em março de 2023 e o macho em abril de 2024. O sucesso do nascimento é resultado de um trabalho multidisciplinar que envolveu planejamento ambiental, manejo reprodutivo, incubação e cuidados neonatais.
A equipe local, em colaboração com instituições parceiras, como a SAVE Brasil, tem se dedicado à proteção da rolinha-do-planalto. Pedro Develey, diretor executivo da SAVE Brasil, destacou a importância desse feito: “Estamos falando de uma ave que chegou muito perto da extinção, e agora temos a chance real de formar uma segunda geração, com indivíduos que um dia poderão retornar ao seu ambiente de ocorrência natural.”
Atualmente, o Parque das Aves abriga seis indivíduos da espécie, organizados em dois casais reprodutivos. O programa de conservação ex situ visa criar uma população de segurança sob cuidados humanos, com o objetivo de estabelecer uma população estável e geneticamente diversa, capaz de ser reintroduzida em áreas protegidas do Cerrado.
Essa estratégia é fundamental para espécies com populações tão reduzidas na natureza. O nascimento do filhote é uma prova de que, com ciência, planejamento e cooperação, é possível reverter cenários críticos e oferecer uma nova chance à vida silvestre. A rolinha-do-planalto, que foi considerada extinta por 75 anos até ser redescoberta em 2015, agora tem um futuro mais promissor.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a preservação da biodiversidade é uma responsabilidade coletiva. A união de esforços pode fazer a diferença na proteção de espécies ameaçadas e na recuperação de seus habitats naturais.
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