Reservatórios da Grande São Paulo estão em níveis alarmantes, com apenas 41,1% de capacidade, o menor índice desde 2015. A Sabesp planeja campanhas de conscientização, mas racionamentos estão descartados.

Os reservatórios de água da Grande São Paulo, que abastecem cerca de 21 milhões de pessoas, estão em níveis alarmantes, atingindo a menor capacidade desde a crise hídrica de 2014-15. Atualmente, os reservatórios estão com apenas 41,1% de sua capacidade, uma queda significativa em relação aos 72,5% registrados em 2023 e 59,6% em 2024. Essa situação crítica traz à tona as lembranças da seca severa que causou interrupções no fornecimento de água e mudanças nos hábitos de consumo.
A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) tem trabalhado para melhorar a infraestrutura hídrica desde a última crise, ampliando a interligação entre os sistemas de abastecimento e investindo na recuperação de nascentes e mananciais. No entanto, a atual situação exige atenção redobrada, especialmente com a possibilidade de secas prolongadas devido às mudanças climáticas.
Os dados recentes indicam que, em 2015, os reservatórios estavam em um estado crítico, com apenas 11,4% de capacidade. Em contraste, em 2013, o volume de água era de 61,1%. A comparação revela que a situação atual é preocupante, especialmente considerando que agosto deste ano foi mais seco do que o normal, o que pode levar a uma nova queda nos níveis de água até o final de setembro.
Embora técnicos da Sabesp e do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenham descartado a possibilidade de racionamento, campanhas de conscientização sobre o uso responsável da água estão sendo planejadas. Apesar de uma redução de cerca de 15% no consumo per capita desde 2015, o uso consciente ainda está longe do ideal.
Outro ponto crítico é o desperdício de água tratada, que chega a 29,5% devido a vazamentos e ligações clandestinas. Embora esse índice seja inferior à média nacional, está aquém dos padrões internacionais. O crescimento populacional e as condições climáticas instáveis exigem um planejamento urbano de longo prazo e investimentos significativos em infraestrutura hídrica.
Nesta conjuntura, a mobilização da sociedade civil é fundamental. Projetos que visem a conservação e o uso sustentável da água podem fazer a diferença. A união em torno de iniciativas que promovam a conscientização e a infraestrutura hídrica é essencial para garantir um futuro mais seguro e sustentável para todos.

A casca do abacate, frequentemente descartada, pode ser reutilizada como fertilizante, esfoliante e tratamento capilar, promovendo sustentabilidade e autocuidado. Essa prática simples e econômica transforma resíduos em aliados para a beleza e o cultivo.

Lauren Gropper, após um acidente de moto na Tailândia, fundou a Repurpose, que já eliminou 656 milhões de plásticos com utensílios sustentáveis que se degradam em até 90 dias, gerando impacto ambiental positivo.

Estudo da USP revela que 54,1% das cidades brasileiras têm baixa capacidade de adaptação às mudanças climáticas, com apenas 36,9% possuindo planos de habitação e 13% de redução de riscos. A pesquisa destaca a urgência de políticas públicas eficazes para enfrentar eventos extremos.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou a alta dos preços de hospedagem em Belém para a COP-30, chamando a situação de "extorsão", enquanto elogiou os vetos de Lula ao projeto de licenciamento ambiental.

Queimadas e expansão agrícola na Amazônia comprometem a saúde do solo, reduzindo estoques de carbono e nitrogênio, mesmo após nove anos de recuperação, segundo estudo recente. Pesquisadores alertam para a degradação ambiental e a necessidade de políticas de preservação.

Estudo de universidades chinesas revela que ferver e filtrar água da torneira pode eliminar até 90% dos microplásticos, utilizando carbonato de cálcio como método acessível e eficaz. Essa descoberta pode transformar a forma como lidamos com a contaminação por microplásticos na água potável.