A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou a alta dos preços de hospedagem em Belém para a COP-30, chamando a situação de "extorsão", enquanto elogiou os vetos de Lula ao projeto de licenciamento ambiental.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, elogiou os 63 vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental, destacando que esses vetos foram fundamentais para preservar a integridade do processo. Durante um evento em São Paulo, ela também criticou a alta dos preços de hospedagem em Belém, onde ocorrerá a COP-30, chamando a situação de “extorsão”. A ministra enfatizou que o governo está trabalhando para garantir preços acessíveis para as delegações de países em desenvolvimento.
Marina Silva participou de um evento com jovens e recebeu críticas sobre a sanção do projeto, que foi apelidado de “PL da Devastação” por opositores. Ela defendeu que os vetos garantem a proteção dos direitos dos povos indígenas e a segurança jurídica para empreendimentos, ao mesmo tempo que incorporam inovações do Congresso. O Legislativo ainda decidirá se mantém ou derruba os vetos, que incluem a proibição da licença autodeclaratória para atividades poluentes.
Entre os itens vetados, estão a licença autodeclaratória e a retirada do regime de proteção da Mata Atlântica. Contudo, o governo manteve a Licença Ambiental Especial (LAE), que permite um processo mais rápido para projetos considerados estratégicos. A ministra minimizou as críticas, afirmando que o licenciamento continuará em fases, garantindo qualidade no processo.
Marina também abordou a crítica de que a LAE poderia acelerar a exploração de petróleo pela Petrobras na Margem Equatorial. Ela afirmou que a priorização de projetos será analisada tecnicamente pelo conselho de governo, evitando decisões unilaterais. A ministra destacou que a intenção de priorizar um projeto deve ser justificada e não pode ser apenas uma demanda pessoal.
O governo federal, juntamente com o governo do Pará e a presidência da COP, está empenhado em garantir que o evento seja acessível a todos. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que promovam a acessibilidade e a inclusão, garantindo que todos tenham a oportunidade de participar desse importante debate sobre o clima.

O Congresso Nacional aprovou o PL 2.159/2021, conhecido como "PL da Devastação", que facilita o licenciamento ambiental e pode legalizar a degradação dos biomas brasileiros. A medida contrasta com a emergência climática e gera preocupações sobre a proteção ambiental. A ministra Marina Silva deve convencer o presidente Lula da Silva a vetar o projeto, que representa um retrocesso nas políticas ambientais do país.

Pesquisadoras do Viva Instituto Verde Azul avistaram uma baleia-azul jovem em Ilhabela, São Paulo, um evento inédito que gera preocupações sobre sua saúde e os impactos ambientais que pode enfrentar.

Um incêndio de grandes proporções consome uma área de mata seca em São Sebastião, gerando preocupação na região. As chamas se alastram rapidamente, criando uma densa cortina de fumaça visível de longe, e até agora não há informações sobre a atuação do Corpo de Bombeiros.

A coleta de lixo flutuante no rio Pinheiros aumentou em 21% no 1º semestre de 2025, totalizando 21 mil toneladas. A Secretaria de Meio Ambiente e a Emae intensificam esforços de limpeza na região.

Com o aumento das temperaturas e as mudanças climáticas, o turismo sustentável ganha destaque no Brasil, com destinos como Bonito, Alter do Chão e Fernando de Noronha promovendo práticas responsáveis. Essas iniciativas visam preservar o meio ambiente e fortalecer a economia local, garantindo que a experiência do viajante beneficie as comunidades.

Resíduos de medicamentos nos esgotos, um problema de 50 anos, ainda afetam o meio ambiente, com 80% a 90% eliminados em estações de tratamento, mas riscos persistem, alertam especialistas.