Com o aumento das temperaturas e as mudanças climáticas, o turismo sustentável ganha destaque no Brasil, com destinos como Bonito, Alter do Chão e Fernando de Noronha promovendo práticas responsáveis. Essas iniciativas visam preservar o meio ambiente e fortalecer a economia local, garantindo que a experiência do viajante beneficie as comunidades.

Com o aumento das temperaturas e as mudanças climáticas, a forma como viajamos se torna cada vez mais relevante. O Brasil oferece destinos que promovem o turismo sustentável, permitindo que os visitantes desfrutem de suas belezas naturais sem causar danos ao meio ambiente. A Catraca Livre destaca locais como Bonito, Alter do Chão, Chapada dos Veadeiros, Fernando de Noronha e Jalapão, que implementam práticas responsáveis e sustentáveis.
Bonito, em Mato Grosso do Sul, é um exemplo de turismo responsável, com gestão que controla o número de visitantes em suas atrações naturais. Os passeios são guiados por profissionais locais, e as empresas seguem normas ambientais rigorosas. Parte da receita gerada pelo turismo é destinada a projetos de preservação e capacitação da comunidade, criando um ciclo de conservação e geração de renda.
Alter do Chão, no Pará, destaca-se pela valorização de pequenos empreendedores e iniciativas coletivas. A vila é famosa por suas praias de rio e pela atuação de associações locais que promovem passeios em igarapés. O turismo respeita o ritmo da comunidade, e projetos como a cooperativa de turismo fluvial sustentável garantem que os recursos permaneçam na região, evitando grandes intervenções externas.
A Chapada dos Veadeiros, em Goiás, combina paisagens deslumbrantes com uma comunidade ativa em ações de preservação. O acesso ao Parque Nacional é controlado para evitar a sobrecarga das trilhas. As hospedagens locais adotam práticas ecológicas, como o uso de energia solar e compostagem, e há apoio contínuo a guias e produtores da região, fortalecendo a economia local.
Fernando de Noronha, em Pernambuco, possui regras rigorosas para a preservação de seu ecossistema. A entrada de turistas é limitada, e uma taxa ambiental é cobrada para financiar projetos de conservação. As praias têm controle de acesso, e as hospedagens devem seguir normas ambientais específicas, promovendo ações de reciclagem e compostagem em toda a ilha.
O Jalapão, no Tocantins, destaca-se por seu foco em sustentabilidade, com passeios realizados por agências locais que respeitam regras de baixo impacto. A visitação a locais sensíveis, como os fervedouros, é controlada para evitar danos ao solo e à vegetação. Projetos que promovem vivências em comunidades quilombolas valorizam as tradições locais e incentivam trocas responsáveis. A união da sociedade civil pode fortalecer essas iniciativas, promovendo um turismo que respeita o meio ambiente e beneficia as comunidades locais.

A Toyota apresenta na Agrishow um protótipo funcional da picape Hilux movida a biometano, destacando a redução de até 90% nas emissões de carbono. O veículo, desenvolvido para atender a demanda de agricultores, ainda está em fase de testes e não tem data de lançamento definida.

Entre agosto de 2024 e julho de 2025, o desmatamento na Amazônia alcançou 4.495 km², com aumento de 4% em relação ao ciclo anterior. O governo intensifica ações para combater incêndios e proteger a floresta.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) investe em tecnologia de irrigação e adaptações climáticas, visando a segurança hídrica e a resiliência das comunidades, especialmente com a COP 30 em 2025.

Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional cria Comitê de Resiliência Climática. A iniciativa visa articular ações para enfrentar a crise climática e proteger populações vulneráveis.

Uma propriedade em Timburi (SP) dobrou a produção de café com sistemas agroflorestais, que promovem biodiversidade e recuperação de áreas degradadas, apesar dos desafios de implementação. O engenheiro florestal Valter Ziantoni destaca que a agrofloresta, além do café, inclui diversas culturas, aumentando a produtividade e melhorando a qualidade do solo. Uma pesquisa de 2023 confirma que os SAFs são mais produtivos que a monocultura, mas a adoção ainda é limitada devido ao custo inicial e à falta de conhecimento técnico.

O Buraco das Araras, uma dolina no Mato Grosso do Sul, agora conta com turismo regulamentado, com passeios guiados que variam de R$ 117,00 a R$ 385,00, visando a conservação da biodiversidade local. A interação com os animais é proibida e a entrada na dolina é restrita a pesquisas científicas.