Vazamento de óleo BPF no rio Ribeira de Iguape, causado por vandalismo em indústria desativada, gera alerta em cidades de SP e PR. Órgãos ambientais monitoram a situação e orientam população a evitar contato com a água.

Um vazamento de óleo no rio Ribeira de Iguape, que separa os estados de São Paulo e Paraná, gerou preocupação em quatro cidades da região. O incidente ocorreu devido a uma antiga indústria desativada, a Plabum do Brasil Ltda, localizada em Adrianópolis. O Comitê da Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape informou que o óleo, identificado como BPF, escoou até o leito do rio, que se origina em Cerro Azul (PR). A Sabesp garantiu que o abastecimento de água potável não foi comprometido, mas prefeituras locais alertaram a população para evitar o contato com a água.
As cidades de Iporanga, Itaoca e Eldorado emitiram recomendações para que os moradores ficassem atentos a qualquer alteração na qualidade da água. A prefeitura de Eldorado, por exemplo, orientou a população a contatar a Defesa Civil caso notassem manchas ou odores estranhos. A situação foi classificada como um ato de vandalismo pela Plabum do Brasil, que informou que invasores abriram tanques da empresa, permitindo que o material vazasse.
Henrique Zafari, representante legal da Plabum, afirmou que a fábrica possui vigilância, mas frequentemente é alvo de invasões. Durante uma dessas ocorrências, o óleo vazou de galões de dois mil litros, caindo em um bueiro e, posteriormente, no rio. A quantidade exata do material vazado ainda não foi especificada, mas a empresa está colaborando com órgãos ambientais para avaliar os danos.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) estão no local para monitorar a situação. O Ministério Público de São Paulo também foi notificado e acionou as autoridades competentes, como a SP Águas e a Sabesp, para que tomem as devidas providências.
O rio Ribeira de Iguape é um dos principais cursos d'água do Vale do Ribeira, abastecendo várias cidades, incluindo Iporanga, Eldorado, Sete Barras, Registro, Ilha Comprida e Iguape. As autoridades locais pedem que a população permaneça atenta e reporte qualquer anomalia na água ao Comitê da Bacia Hidrográfica.
Em situações como essa, a solidariedade da comunidade pode fazer a diferença. A união de esforços pode ajudar a mitigar os impactos ambientais e apoiar iniciativas que promovam a recuperação da região afetada. É fundamental que a sociedade civil se mobilize para garantir a proteção dos recursos hídricos e a saúde da população.

A SP Climate Week, de 4 a 8 de agosto em São Paulo, reunirá líderes e especialistas para discutir bioeconomia e soluções sustentáveis, visando uma economia de baixo carbono. O evento, organizado pelo Itaú e Cubo, contará com mais de 260 empresas e 100 palestrantes, incluindo Ana Toni e cacique Raoni, promovendo um diálogo inclusivo sobre práticas ambientais e financiamento climático.

Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará descobriram crostas biológicas formadas por bactérias que podem ser a chave para recuperar áreas degradadas da caatinga, bioma ameaçado pela desertificação. Essa descoberta gerou a Caatinga Microbiome Initiative, uma rede colaborativa que busca entender e preservar esse ecossistema único.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) intensifica ações para a COP 30, destacando a irrigação como tecnologia vital para a adaptação climática e mitigação de gases de efeito estufa. A parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC+) reforçam essa estratégia.

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que permite ao governo participar de um fundo privado para infraestrutura e adaptação a eventos climáticos extremos, após negociações com a bancada ruralista. O fundo, com aporte de R$ 6,5 bilhões, visa apoiar a recuperação do Rio Grande do Sul, mas enfrenta críticas do Tribunal de Contas da União por sua natureza privada e por driblar o Orçamento.

Um novo modelo chamado X DRO foi desenvolvido para otimizar a produção de hidrogênio verde, superando incertezas nas fontes de energia renovável e oferecendo soluções mais econômicas e confiáveis. O estudo, liderado por Luis Oroya da Universidade Estadual de Campinas, propõe uma abordagem robusta que considera cenários extremos, garantindo a viabilidade econômica e a continuidade operacional em sistemas complexos.

A Sabesp firmou um consórcio com a Engie para desenvolver energia solar no Rio Grande do Norte, integrando cinco centrais fotovoltaicas com capacidade total de 250 MW. O projeto visa tornar o consumo energético da empresa mais sustentável.