A SP Climate Week, de 4 a 8 de agosto em São Paulo, reunirá líderes e especialistas para discutir bioeconomia e soluções sustentáveis, visando uma economia de baixo carbono. O evento, organizado pelo Itaú e Cubo, contará com mais de 260 empresas e 100 palestrantes, incluindo Ana Toni e cacique Raoni, promovendo um diálogo inclusivo sobre práticas ambientais e financiamento climático.

Com a aproximação da COP30, a SP Climate Week, que ocorrerá de 4 a 8 de agosto em São Paulo, promete ser um ponto de encontro crucial para discutir soluções climáticas. O evento, organizado pelo Itaú e sua incubadora Cubo, reunirá mais de 260 empresas e 100 palestrantes, incluindo figuras proeminentes como Ana Toni, CEO da COP30, e cacique Raoni. O foco será em soluções baseadas na natureza e na bioeconomia, buscando unir setores como agricultura e sustentabilidade.
Luciana Nicola, diretora de relações institucionais e sustentabilidade do Itaú Unibanco, destacou que a primeira edição do evento trouxe temas relevantes que antes eram discutidos apenas em grandes cidades internacionais. O objetivo agora é encontrar soluções sustentáveis e escaláveis que ajudem a guiar o Brasil em direção a uma economia de baixo carbono. A especialista em ESG do Cubo, Jana Brito, ressaltou a importância de democratizar o conhecimento sobre práticas ambientais, especialmente em um contexto onde o diálogo horizontal é essencial.
Um dos temas centrais da SP Climate Week será o financiamento climático, que também será abordado nas discussões da COP30 em Belém. Desde a Conferência de Bonn, a participação do setor privado no financiamento da transição climática tem ganhado destaque, especialmente em um cenário geopolítico instável. Nicola enfatizou que a colaboração entre diferentes atores é fundamental para alcançar a meta de US$ 1,3 trilhão para combater as mudanças climáticas.
Jana Brito também mencionou que um dos desafios é levar o conhecimento sobre inovação sustentável a áreas além do ESG. A ideia é engajar novos participantes nas discussões climáticas, convidando aqueles que ainda não estão familiarizados com os temas que serão abordados na COP30. “Precisamos de novos rostos para avançar na conversa”, afirmou Nicola, destacando que a realização da conferência no Brasil pode aumentar o engajamento nas medidas climáticas necessárias.
O Cubo, que desde 2022 possui uma vertical netzero, considera a Climate Week como o ápice de sua jornada. Durante o evento, startups poderão se conectar com as necessidades reais de grandes empresas, promovendo a experimentação e a inovação sustentável. O Itaú, por sua vez, tem como meta investir R$ 1 trilhão em iniciativas que gerem impacto positivo até 2030, já tendo alcançado R$ 400 bilhões no último ano.
O objetivo é que, ao final da SP Climate Week, mais pessoas compreendam a importância das questões climáticas e mais empresas se engajem em práticas sustentáveis. Em um momento em que a união é crucial, a sociedade civil pode desempenhar um papel vital em apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a resiliência ambiental, ajudando a construir um futuro mais verde e justo.

A terceira Conferência da ONU sobre os Oceanos (UNOC3) em Nice resultou em 19 novas ratificações do Tratado do Alto-Mar, totalizando 50 países, mas não avançou em mineração em águas profundas. Apesar do progresso na proteção dos oceanos, a falta de ações concretas em temas críticos gerou frustração entre ambientalistas. A expectativa é que a COP30, em novembro, aborde essas questões.

Pesquisadores buscam modificar geneticamente plantas para aumentar a tolerância ao calor, visando mitigar os impactos das mudanças climáticas na produção de alimentos. A edição genética pode ser crucial para garantir a segurança alimentar futura.

O Brasil planeja produzir 1,1 bilhão de litros de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) até 2037, visando reduzir em 10% as emissões de gases de efeito estufa em voos domésticos. Seis projetos estão em andamento, com destaque para o Rio de Janeiro, onde a Petrobras lidera iniciativas. A meta inclui a disponibilização de 83 milhões de litros de SAF até 2027. A Firjan ressalta a importância de coordenar esforços para superar desafios e consolidar o Brasil como líder na produção de SAF.

Junho de 2025 registrou temperaturas alarmantes, sendo o terceiro mais quente da história, com média global de 16,46°C. O oeste europeu enfrentou ondas de calor extremas, resultando em incêndios e mortes.

O Brasil registrou 2.668 novas cavernas entre 2023 e 2024, totalizando 26.046 cavidades, com Minas Gerais liderando. O aumento de 11,41% destaca a relevância da pesquisa espeleológica no país.

A Procter & Gamble (P&G) e a Pague Menos firmaram parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica para plantar 10 mil mudas nativas em Barra Bonita (SP), promovendo a sustentabilidade. A ação, parte dos projetos “Respiramos Juntos” e “Cidade Verde”, visa compensar as emissões de gases de efeito estufa e reforçar a preservação ambiental.