A Sabesp firmou um consórcio com a Engie para desenvolver energia solar no Rio Grande do Norte, integrando cinco centrais fotovoltaicas com capacidade total de 250 MW. O projeto visa tornar o consumo energético da empresa mais sustentável.
A Sabesp, empresa de saneamento de São Paulo, firmou um consórcio com a Engie, empresa francesa, para a geração de energia solar no Rio Grande do Norte. O objetivo é utilizar a autoprodução para tornar o consumo energético da companhia mais sustentável. O acordo envolve a participação da Sabesp em cinco centrais fotovoltaicas do Complexo Assu Sol, com uma capacidade total projetada de 250 MW (megawatts).
As centrais estão localizadas em Assú (RN) e foram adquiridas pela Engie em 2021 por R$ 41,25 milhões. Na época, o complexo tinha uma capacidade total instalada projetada de 750 MW e contava com 16 parques fotovoltaicos. Em janeiro deste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial da primeira usina do Assu Sol, com 40,5 megawatts, conforme noticiado pelo jornal Valor Econômico.
A Sabesp participará das centrais fotovoltaicas de número Assu Sol 6, 11, 13, 14 e 15, que ainda estão em construção ou em fase de testes. Este movimento da empresa de saneamento se alinha com sua estratégia de diversificação e busca por fontes de energia renovável, um passo importante para a sustentabilidade no setor.
Em maio, a Sabesp já havia anunciado a intenção de formar consórcios para projetos de geração de energia renovável, embora não tenha revelado detalhes sobre os parceiros ou as plantas planejadas. A parceria com a Engie representa um avanço significativo nesse sentido, contribuindo para a redução da pegada de carbono da empresa.
O investimento em energia solar é uma tendência crescente no Brasil, especialmente em estados com alta incidência solar, como o Rio Grande do Norte. A energia solar não apenas reduz custos operacionais, mas também promove a sustentabilidade, um fator cada vez mais valorizado por consumidores e investidores.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois representam um passo importante em direção a um futuro mais sustentável. A união de esforços pode potencializar projetos que visam a geração de energia limpa e renovável, beneficiando não apenas as empresas, mas toda a comunidade.
Investimentos em saneamento básico e gestão hídrica são anunciados no Amapá. O ministro Waldez Góes destaca a urgência da melhoria na infraestrutura e qualidade da água na região. O evento, promovido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), apresentou estudos e ações para enfrentar os desafios do saneamento no Amapá. O ministro enfatizou que a política sanitária é um dos maiores problemas ambientais da Amazônia. Um estudo sobre os benefícios econômicos da universalização do saneamento será realizado, com investimento de R$ 105 mil. Além disso, um curso sobre o Marco Legal do Saneamento começará em maio de 2025, visando capacitar gestores. A coleta simbólica de água no Rio Amazonas também marcou a importância da bacia hídrica para a população local.
Uma revisão sistemática de 2024 revela que microplásticos podem prejudicar a saúde reprodutiva, digestiva e respiratória, além de estarem ligados a doenças como câncer e demência. A pesquisa destaca a necessidade de reduzir a exposição a esses contaminantes.
O Painel de Carbono Florestal, lançado pela ONG Idesam, mapeou 175 projetos de crédito de carbono no Brasil, revelando sobreposições de terras e exclusão de comunidades tradicionais. Apenas 11 projetos pertencem a territórios coletivos.
Perdas de água tratada no Brasil caem pela primeira vez em anos, mas ainda superam a meta de 25% até 2033. Tecnologias inovadoras, como o projeto LocVas, visam melhorar a detecção de vazamentos.
Desmatamento na Amazônia Legal alcança 277 mil km² entre 2001 e 2024, superando previsões de 270 mil km². A COP30 ocorre em um Brasil marcado pela perda florestal e crise ambiental.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional participou da Water for Food Global Conference, buscando aprimorar a gestão hídrica no Brasil. A delegação conheceu o modelo de irrigação do aquífero Ogallala, referência em eficiência.