Karenna Gore, filha de Al Gore, foi nomeada coordenadora para a América do Norte do Balanço Ético Global da COP30 e participará de uma celebração inter-religiosa no Brasil, enfatizando a ética na crise climática.

Karenna Gore, filha do ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, foi nomeada coordenadora para a América do Norte do Balanço Ético Global para a COP30. A iniciativa, liderada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, visa integrar espiritualidade e ética nas discussões sobre a crise climática. Gore participará de uma celebração inter-religiosa em Brasília, destacando a importância da ética na luta contra as mudanças climáticas.
Em sua trajetória, Gore trabalhou como advogada e se envolveu em política e ativismo, mas se desiludiu com a política tradicional. Após o ano 2000, ela se voltou para questões de justiça social e decidiu estudar no Union Theological Seminary, onde teve uma experiência transformadora. Sua formação em ética a levou a fundar o Center for Earth Ethics, que busca integrar tradições de fé nas discussões sobre a crise climática.
Gore enfatiza que a ética é fundamental para discernir o que é certo e errado, especialmente em um contexto onde a destruição ambiental é muitas vezes legal. Ela destaca que a maior parte da poluição e destruição do meio ambiente ocorre dentro da legalidade, e que é necessário um despertar ético para enfrentar esses desafios. A conexão entre espiritualidade e justiça social é central em sua abordagem, refletindo a influência do Movimento dos Direitos Civis em sua formação.
O Balanço Ético Global, do qual Gore faz parte, busca promover diálogos regionais e incentivar comunidades a se reunirem para discutir a crise climática. Ela observa que muitas pessoas evitam o tema devido ao desconforto emocional que ele provoca, além da desinformação disseminada por aqueles que lucram com a continuidade de práticas prejudiciais ao meio ambiente.
Gore vê um momento de oportunidade no cenário geopolítico atual, com uma crescente transição para energias renováveis e um compromisso do Brasil em liderar a COP30. Ela acredita que a ética pode superar divisões políticas, unindo diferentes vozes em torno de valores compartilhados, como o direito a um ambiente saudável e sustentável.
A COP30 pode ser um marco na mudança de mentalidade sobre a relação da humanidade com o planeta. Gore destaca a necessidade de uma nova abordagem que reconheça a interconexão entre todos os seres e a responsabilidade das nações mais ricas. Projetos que promovem essa conscientização e ação coletiva são essenciais para enfrentar a crise climática e podem ser impulsionados pela sociedade civil, unindo esforços em prol de um futuro mais sustentável.

A poluição sonora, além de causar irritação, está ligada a sérios problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e transtornos psicológicos, afetando mais de 1 bilhão de jovens em risco de perda auditiva. Especialistas alertam para a necessidade de políticas de redução do barulho e conscientização sobre seus riscos.

Comlurb implementará um plano de R$ 5 milhões para limpar o Complexo Lagunar de Jacarepaguá, criando dez Ecopontos e dois ecoboats, visando reduzir 299,8 toneladas de resíduos diários.

O Brasil se destaca como um polo de investimento em soluções baseadas na natureza, com projetos avaliados em US$ 12 bilhões, segundo Tony Lent, cofundador da Capital for Climate. Atraindo interesse global, o país apresenta oportunidades lucrativas em reflorestamento e recuperação de pastagens degradadas, essenciais para mitigar emissões de carbono e preservar a biodiversidade.

José Eli da Veiga, professor da USP, propõe um modelo de "crescer decrescendo" e critica a ineficácia das COPs, sugerindo negociações diretas entre grandes emissores como solução mais eficaz.

O governo de São Paulo leiloará a concessão do sistema de travessias hidroviárias, com investimentos de R$ 1,4 bilhão em 20 anos, visando modernização e frota elétrica. A secretária Natália Resende destaca que a iniciativa busca eficiência, conforto e melhorias ambientais.

A New Fortress Energy avança na construção de termelétricas em Barcarena (PA) e enfrenta controvérsias sobre fracking em Mato Grosso, onde o governador vetou uma lei que proibia a técnica. A empresa importou 233 mil toneladas de gás natural em 2024, com foco na Amazônia, enquanto a ANP leiloou áreas para exploração de petróleo e gás, incluindo blocos que podem envolver fracking. O ministro de Minas e Energia defende a exploração local, destacando o potencial econômico, apesar das críticas sobre os riscos ambientais.