O governo de São Paulo leiloará a concessão do sistema de travessias hidroviárias, com investimentos de R$ 1,4 bilhão em 20 anos, visando modernização e frota elétrica. A secretária Natália Resende destaca que a iniciativa busca eficiência, conforto e melhorias ambientais.

O governo de São Paulo planeja leiloar, no segundo semestre, a concessão do sistema de travessias hidroviárias do estado. Este projeto, estruturado como Parceria Público-Privada (PPP), prevê investimentos de R$ 1,4 bilhão ao longo de 20 anos. O objetivo é modernizar a frota, melhorar a infraestrutura dos terminais e unificar a gestão dos serviços, que atualmente são operados por contratos distintos.
A secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, destacou que os investimentos realizados até agora, que ultrapassam R$ 200 milhões, foram essenciais para recuperar um sistema considerado precário no início da atual gestão. "Nos últimos dois anos e meio, fizemos a reforma de uma balsa a cada dois meses", afirmou Resende.
As melhorias já implementadas incluem reformas nas estações de travessia em localidades como Vicente de Carvalho, Santos, Guarujá, Cananéia e São Sebastião. Em Paraibuna, foram adicionadas quatro novas embarcações. No entanto, a secretária apontou que a fragmentação dos contratos existentes compromete a eficiência do serviço, pois a operação, manutenção e arrecadação estão em contratos separados.
O novo modelo de concessão será financiado com 80% da remuneração da futura concessionária coberta pelo Estado e os 20% restantes provenientes da arrecadação tarifária. Não haverá mudanças na política atual de tarifas, e o governo garantiu que as gratuidades já em vigor serão mantidas.
O projeto abrange 14 travessias em cinco regiões, incluindo rotas estratégicas como Santos-Guarujá e São Sebastião-Ilhabela, além de conexões essenciais para comunidades isoladas no Litoral Sul e no interior. Um dos principais destaques é a transição para uma frota elétrica, com a previsão de substituir, de forma escalonada, 48 embarcações movidas a diesel por modelos elétricos.
Essa mudança é considerada benéfica tanto para a operação quanto para o meio ambiente, com a expectativa de reduzir em 18 mil toneladas as emissões de dióxido de carbono por ano. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na melhoria da qualidade dos serviços e na preservação ambiental.

Ibama monitora baleia-franca e filhote em Palhoça (SC) após mãe ser vista com rede de pesca na cabeça, sem comprometer comportamento natural. A equipe técnica garante acompanhamento contínuo e orienta a comunidade local.

A Sabesp foi multada em R$ 22,7 milhões pela Arsesp devido ao despejo de esgoto no rio Pinheiros, agravado por falhas em sua estação elevatória. Obras de melhoria estão previstas até 2026.

Operação do Ibama, Polícia Federal e ICMBio apreende redes e petrechos de pesca ilegais entre Passo de Torres e Jaguaruna, destacando o compromisso com a conservação ambiental no litoral de Santa Catarina.

A Câmara dos Deputados aprovou R$ 520 milhões para ações de defesa civil, visando mitigar os impactos de desastres naturais no Brasil, beneficiando 3,5 milhões de pessoas. Os recursos serão direcionados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com foco em infraestrutura emergencial e custeio.
Ibama capacita 49 profissionais em Ilhéus/BA para emergências ambientais, focando em derramamentos de óleo. A iniciativa visa fortalecer a resposta a crises ambientais no litoral nordestino.

O Museu do Amanhã promove atividades gratuitas até 8 de junho em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, enquanto o Museu Nacional reabre após o incêndio de 2018. A programação inclui performances, oficinas e palestras.