A Câmara dos Deputados aprovou R$ 520 milhões para ações de defesa civil, visando mitigar os impactos de desastres naturais no Brasil, beneficiando 3,5 milhões de pessoas. Os recursos serão direcionados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com foco em infraestrutura emergencial e custeio.

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, a liberação de R$ 520 milhões para ações de defesa civil em todo o Brasil. A Medida Provisória (MP) 1299/25 visa responder aos desastres naturais que têm afetado diversas regiões do país. O texto agora segue para o Senado, onde será analisado. Os recursos serão destinados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com foco em gestão de riscos e desastres, beneficiando cerca de 3,5 milhões de pessoas.
Do total liberado, R$ 220 milhões serão usados para custeio das operações do ministério, enquanto R$ 300 milhões serão aplicados em infraestrutura emergencial. As ações incluem assistência a municípios afetados por chuvas intensas, alagamentos, inundações, deslizamentos e secas, entre outros eventos climáticos extremos. A relatora da proposta, senadora Dorinha Seabra (União-GO), enfatizou a urgência de apoio aos municípios diante dos impactos da mudança climática.
O governo federal já empenhou R$ 209,3 milhões e pagou R$ 86,3 milhões até o final de junho. Os estados que mais receberam recursos até o momento foram Pernambuco, com R$ 59,2 milhões, e Pará, com R$ 47,1 milhões. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso também foram contemplados, recebendo, respectivamente, R$ 21,2 milhões, R$ 17,6 milhões e R$ 11,3 milhões.
A aprovação da MP é um passo importante para fortalecer a capacidade de resposta do governo a desastres naturais, que têm se tornado cada vez mais frequentes e severos. A ação é vista como necessária para garantir a segurança e a recuperação das comunidades afetadas. A senadora Dorinha Seabra destacou que o Brasil precisa de medidas eficazes para prevenção e mitigação de desastres, além de uma resposta rápida e eficiente.
Os recursos destinados à defesa civil são fundamentais para a reconstrução e recuperação das áreas afetadas. A mobilização de recursos para ações emergenciais pode fazer a diferença na vida de milhões de brasileiros que enfrentam as consequências de eventos climáticos extremos. A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial nesse processo, apoiando iniciativas que visem a recuperação e a resiliência das comunidades.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a se reerguerem após os desastres. Projetos que visem a recuperação e a prevenção de desastres naturais devem ser estimulados, e a mobilização de recursos pode ser um caminho para garantir que as comunidades afetadas recebam o suporte necessário para se recuperar e se preparar para futuros desafios.

Chuvas intensas em abril de 2025 impactaram o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com Teresópolis registrando um aumento de 548% em precipitações. O Nordeste também enfrentou calor extremo, atingindo 40°C em São João do Piauí.

Estudo da Esalq-USP revela actinobactérias da Amazônia com potencial para bioinsumos e compostos bioativos inéditos, promovendo crescimento de plantas e controle de doenças agrícolas. A pesquisa, liderada por Naydja Moralles Maimone, destaca a importância do microbioma amazônico para a agricultura sustentável.

Ibama intensifica fiscalização em áreas indígenas da Amazônia Legal, confirmando extração ilegal de madeira no Parque do Xingu e poluição do rio Pixaxa por garimpos na Terra Indígena Menkragnoti. Equipamentos foram apreendidos e inutilizados.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 103 quilos de ouro ilegal em Roraima, avaliados em R$ 62 milhões, durante uma blitz. O ouro, suspeito de vir da Terra Indígena Yanomami, tinha como destino a Venezuela ou Guiana.

A COP30, em novembro de 2025 em Belém, PA, será crucial para o Brasil liderar a redução de emissões e destacar a energia solar como pilar da descarbonização e desenvolvimento econômico.

A revogação da "constatação de perigo" pela Agência Ambiental Americana (EPA) e a exploração de petróleo na República Democrática do Congo intensificam a crise climática, desafiando o Acordo de Paris.