O desmatamento na Amazônia Legal aumentou 27% no primeiro semestre de 2025, enquanto o Cerrado teve queda de 9,8%. Incêndios de 2024 impactaram os dados, com áreas sob alerta crescendo 266%.
Pela primeira vez na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o desmatamento na Amazônia Legal registrou um aumento significativo no primeiro semestre de 2025. Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que a taxa de desmatamento subiu 27%, passando de 1.645 km² em 2024 para 2.090 km² neste ano. Em contraste, o Cerrado apresentou uma redução de 9,8% em relação ao ano anterior, destacando a complexidade da situação ambiental no Brasil.
Os alertas de desmatamento são monitorados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). Em junho de 2025, a Amazônia teve 458 km² sob alerta, a menor área registrada para o mês desde o início da série histórica em 2016. No entanto, o Inpe alertou que a cobertura de nuvens elevada pode ter ocultado parte do desmatamento real. Os estados de Mato Grosso, Pará e Amazonas foram os mais afetados, com Mato Grosso respondendo por quase metade do total, com 206 km².
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) atribuiu o aumento do desmatamento na Amazônia a incêndios que ocorreram entre agosto e outubro de 2024. As áreas sob alerta de desmatamento com vegetação cresceram 266% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa situação é agravada pela seca extrema que afetou a região nos últimos dois anos, tornando os incêndios uma preocupação crescente.
No Cerrado, a área devastada no primeiro semestre de 2024 foi de 3.724,3 km², enquanto em 2025 esse número caiu para 3.358,3 km². Apesar da redução, o bioma continua a ser um dos mais desmatados do país, com o uso do fogo como um dos principais fatores de destruição. O Brasil, no entanto, registrou uma queda de 46% no número de focos de incêndio no primeiro semestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O MMA destacou que as áreas sob alerta de desmatamento na Amazônia foram fortemente influenciadas pelos incêndios de 2024. A categoria de “desmatamento com solo exposto” se manteve estável, alcançando o menor patamar dos últimos cinco anos. Sem a influência dos incêndios, o desmatamento total no primeiro semestre de 2025 teria caído 1,5% em relação ao ano anterior.
Com a crescente preocupação sobre o déficit hídrico na Amazônia e na região central do Brasil, o governo federal, em colaboração com estados e a sociedade civil, está implementando ações para prevenir e combater incêndios. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a preservação ambiental e a recuperação das áreas afetadas, promovendo um futuro mais sustentável para o Brasil.
A Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Secretaria de Educação do DF firmaram convênio para construir usina solar no Mangueiral, com investimento de R$ 40 milhões e economia anual de R$ 10 milhões. A usina terá capacidade de 10 megawatts-pico (MWp), gerando energia para 400 escolas públicas, representando 60% da demanda da rede de ensino local. O governador Ibaneis Rocha destacou a importância da energia limpa e a ampliação de fontes renováveis nos serviços públicos.
Mobilizações em São Paulo e outros estados exigem veto total do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao PL do Licenciamento Ambiental, criticado por riscos ecológicos e insegurança jurídica. A ministra Marina Silva ressalta a necessidade de alternativas ao projeto.
A dieta vegetariana, adotada por 14% da população brasileira, oferece benefícios à saúde e ao meio ambiente, como a melhora da microbiota intestinal e a redução da pegada ecológica. Especialistas alertam para a importância de um planejamento nutricional adequado.
Ministério Público Federal solicita a suspensão da construção de uma casa na Joatinga, devido à falta de licença do Iphan e ao corte ilegal de 16 árvores em área tombada. Moradores denunciam desmatamento.
Estudo revela que áreas prioritárias para a biodiversidade na Amazônia enfrentam gestão fraca, com apenas oito das 65 unidades analisadas apresentando boa administração. Investimentos são urgentes para evitar extinções.
A cantora Daniela Mercury se manifestou contra os leilões de áreas verdes em Salvador, pedindo ao prefeito Bruno Reis reflexão sobre a preservação ambiental. Anitta já havia protestado anteriormente.