Manguezais da Reserva Biológica de Guaratiba, no Rio de Janeiro, estão se deslocando 300 metros para o interior devido à elevação do nível do mar, conforme pesquisa do NEMA/Uerj. Essa mudança gera preocupações sobre a perda de serviços ecossistêmicos essenciais, como a proteção contra inundações e a regulação do clima.

O Rio de Janeiro enfrenta desafios crescentes devido à emergência climática, evidenciada pelo aumento da frequência de temporais, deslizamentos de terra e ondas de calor. Recentemente, uma pesquisa do Núcleo de Estudos em Manguezais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (NEMA/Uerj) revelou que os manguezais da Reserva Biológica de Guaratiba estão se deslocando 300 metros para o interior, em resposta à elevação do nível do mar. Este fenômeno foi monitorado ao longo de 25 anos e discutido pelo professor Filipe Chaves em um seminário promovido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Os dados indicam que o manguezal, que antes era quase desprovido de vegetação, agora abriga uma nova floresta de mangue. Essa mudança é crucial, pois os manguezais desempenham um papel vital na proteção contra inundações e na regulação do clima, através do sequestro de carbono. A pesquisa destaca que, sem espaço para avançar, os manguezais podem morrer, sufocados pela elevação do nível do mar.
A perda dos manguezais teria consequências diretas para a sociedade, especialmente para as comunidades tradicionais que habitam a região. Esses ecossistemas não apenas protegem as áreas costeiras, mas também sustentam a biodiversidade local e oferecem serviços essenciais à população. A degradação dos manguezais comprometeria a segurança e a qualidade de vida dessas comunidades.
O avanço dos manguezais para o interior é um sinal de adaptação, mas também um alerta sobre a vulnerabilidade da região. A pesquisa enfatiza a necessidade urgente de ações de conservação e proteção dos ecossistemas costeiros, que são fundamentais para a resiliência ambiental. O deslocamento dos manguezais é um indicativo claro de que a mudança climática está afetando diretamente a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos.
Além disso, a situação ressalta a importância de iniciativas que promovam a conscientização e a mobilização da sociedade civil em torno da conservação ambiental. A proteção dos manguezais deve ser uma prioridade, não apenas para garantir a sobrevivência desses ecossistemas, mas também para assegurar o bem-estar das comunidades que deles dependem.
Em tempos de crise climática, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visem a preservação e recuperação dos manguezais são essenciais e devem ser apoiados por todos. A mobilização em torno dessas causas pode ajudar a garantir um futuro mais sustentável e seguro para as comunidades afetadas.

Ricardo Lewandowski apresentou um projeto de lei à Casa Civil que define o crime de ecocídio, prevendo penas de 10 a 40 anos de prisão e sanções administrativas para infratores. A proposta visa proteger o meio ambiente e responsabilizar pessoas jurídicas.

Estudos recentes revelam que a ingestão semanal de microplásticos pode variar de 0,1 a 5 gramas, com impactos significativos na saúde, como aumento do estresse oxidativo e risco cardiovascular elevado. A conscientização e a mudança de hábitos são essenciais.

Incêndios criminosos devastaram 1.035 hectares na Fazenda Experimental Edgárdia, em Botucatu (SP). O projeto Restaura Cuesta busca recuperar a vegetação nativa e promover educação ambiental.

Um estudo recente alerta que a extinção de diversas espécies pode ocorrer em um ritmo alarmante nos próximos 20 anos, exigindo ações urgentes para preservar a biodiversidade global.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) se prepara para a COP 30 com novos produtos financeiros, como o fundo "Colabora" e a iniciativa "Reinveste mais", visando mobilizar recursos para a agenda climática. O presidente Ilan Goldfajn destacou a importância de unir carteiras de bancos locais para atrair investidores internacionais, mesmo diante do recuo dos Estados Unidos na agenda climática. O BID busca enfrentar os desafios do financiamento climático e aumentar a entrada de capital privado em mercados emergentes.

A ilha de St. Paul, no mar de Bering, enfrenta um inverno sem gelo marinho, resultando na morte de milhões de aves e caranguejos, colapso da pesca e aumento nos preços dos alimentos. A comunidade local, composta por 338 residentes, luta para sobreviver em meio a mudanças climáticas devastadoras.