Arqueólogos descobriram uma colônia portuguesa perdida na Amazônia, revelando um complexo urbano com fortificações e canais, desafiando teorias históricas. A tecnologia lidar foi crucial para a descoberta.
Pesquisadores liderados pelo arqueólogo Carlos Zimpel Neto descobriram uma colônia portuguesa perdida na Amazônia, revelando um complexo sistema urbano que desafia as teorias históricas sobre a região. A descoberta ocorreu em janeiro, quando a equipe utilizou tecnologia lidar (Light Detection and Ranging) para penetrar a densa vegetação e mapear estruturas ocultas, incluindo canais, estradas e fortificações militares.
A fortaleza militar Real Forte Príncipe da Beira, localizada no rio Guaporé, foi abandonada no início do século 19, mas registros históricos indicam que a colônia do século 18 se estendia muito além dela, possuindo uma população de pelo menos mil pessoas. A tecnologia lidar permitiu que os cientistas visualizassem o que estava escondido sob a floresta, revelando uma cidade chamada Lamego, com vestígios de vilas e igrejas.
As imagens obtidas pelo lidar coincidiram com mapas desenhados por um espião espanhol no século 18, mostrando a presença de uma segunda fortaleza e um elaborado sistema de gestão da água. Além disso, a pesquisa revelou estruturas que datam de sociedades indígenas avançadas, sugerindo que a Amazônia abrigou civilizações complexas, desafiando a ideia de que a região não possuía solo fértil para tal desenvolvimento.
O uso do lidar na Amazônia não se limita ao Brasil. Estudos na Bolívia e no Equador também revelaram vestígios de urbanismo sofisticado, incluindo pirâmides e plataformas monumentais. Essas descobertas têm reescrito a história da Amazônia, mostrando que a floresta escondeu por muito tempo evidências de civilizações que prosperaram antes da chegada dos europeus.
Apesar das descobertas significativas, a colônia portuguesa e outros vestígios arqueológicos estão ameaçados pelo desmatamento e incêndios florestais. A equipe de Zimpel encontrou ruínas que haviam sido consumidas pelo fogo, mas também localizou estruturas que permaneceram intactas. A preservação dessas áreas é crucial para garantir que a história da Amazônia não se perca novamente.
As recentes descobertas na Amazônia destacam a importância de proteger o patrimônio cultural e histórico da região. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir a preservação dessas ruínas e promover projetos que valorizem a história e a cultura amazônica. Juntos, podemos fazer a diferença e apoiar iniciativas que busquem proteger esse legado inestimável.
O Instituto da Cultura Científica da UFSCar lançou o dossiê "Oceano em risco", abordando a poluição plástica em meio à votação da PEC das Praias, que altera a gestão do litoral brasileiro. O mesacast, com especialistas, destaca a importância das áreas costeiras e os impactos ecológicos da poluição. Além disso, foi lançada a newsletter "Plast-Agrotox News", que traz informações sobre agrotóxicos e pesquisas em andamento.
Uma operação de fiscalização em Ceilândia e São Sebastião apreendeu 34 aves silvestres em cativeiro clandestino e materiais de pesca predatória, resultando na autuação do responsável por crime ambiental. A ação visa proteger a fauna e flora do Cerrado.
A Defesa Civil de São Paulo alerta para risco de incêndios florestais devido a altas temperaturas e baixa umidade, com previsão de chuvas isoladas após nova frente fria. A conscientização é essencial.
Estudos recentes revelam que microplásticos estão presentes no cérebro de pacientes com demência, sugerindo que essas partículas podem ultrapassar a barreira hematoencefálica e impactar a saúde mental. Pesquisadores de universidades canadenses e australianas encontraram até cinco vezes mais microplásticos em cérebros de pessoas com a doença. A pesquisa destaca a urgência de políticas públicas para limitar a exposição a esses contaminantes.
Pesquisadores da Ufes estudam as baleias-jubarte, revelando comportamentos distintos entre a Antártica e o Brasil, e catalogaram 429 indivíduos. O intercâmbio internacional fortalece a conservação da espécie.
Dois sauins-de-coleira se recuperam no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Manaus, destacando a grave ameaça à espécie, que teve sua população reduzida em 80% desde 1997. A conservação depende de ações efetivas e engajamento social.