Pesquisadores da Ufes estudam as baleias-jubarte, revelando comportamentos distintos entre a Antártica e o Brasil, e catalogaram 429 indivíduos. O intercâmbio internacional fortalece a conservação da espécie.
Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) estão utilizando técnicas avançadas, como fotogrametria e genética, para estudar as baleias-jubarte que migram entre a Antártica e a costa brasileira. Essas baleias chegam ao Brasil entre junho e novembro, buscando águas mais quentes para reprodução e nascimento dos filhotes. Recentemente, os cientistas catalogaram 429 baleias, revelando comportamentos diferenciados entre as regiões.
As jubartes passam a maior parte do ano na Antártica, onde se alimentam de krill, um pequeno crustáceo abundante na região. Durante a temporada reprodutiva no Brasil, os pesquisadores observam que as baleias apresentam comportamentos acrobáticos, como saltos, que são raros na Antártica, onde o foco é a alimentação. Essas observações são essenciais para entender a dinâmica das populações e os impactos das mudanças climáticas.
Nos últimos três anos, os pesquisadores têm participado de intercâmbios na costa do Chile e da Argentina, onde estudam o comportamento das jubartes em seu habitat natural. Essa colaboração internacional permite a troca de informações e técnicas de pesquisa, contribuindo para um entendimento mais profundo da migração e dos desafios de preservação enfrentados por essas espécies.
A fotogrametria, que utiliza drones para capturar imagens das baleias, é uma das ferramentas empregadas para medir e catalogar os animais. Além disso, a coleta de material biológico na Antártica permite análises genéticas que ajudam a avaliar o impacto das mudanças climáticas sobre as jubartes. Os dados obtidos são fundamentais para o desenvolvimento de estratégias de conservação eficazes.
Com aproximadamente trinta mil baleias passando pela costa capixaba a cada temporada, o litoral do Espírito Santo tem se tornado um importante berçário para a espécie. As fêmeas que se reproduzem no Brasil retornam à Antártica grávidas, onde se alimentam até a próxima migração. Esse ciclo reprodutivo é crucial para a sobrevivência da espécie, que enfrenta ameaças como a predação e as mudanças ambientais.
A união de esforços entre pesquisadores, biólogos e ambientalistas é vital para a proteção das baleias-jubarte. Projetos de pesquisa e conservação podem ser impulsionados pela sociedade civil, garantindo que essas majestosas criaturas continuem a migrar e se reproduzir em segurança. O apoio a iniciativas voltadas à preservação da vida marinha é essencial para o futuro das jubartes e de outros animais marinhos.
Incêndios florestais no Brasil aumentam em frequência e intensidade, devastando áreas maiores que a Itália em 2024, devido a fatores climáticos e humanos, sem um sistema nacional eficaz de combate. A combinação de mudanças climáticas e degradação ambiental tem intensificado os incêndios na Amazônia e no Pantanal, revelando a urgência de um sistema nacional de combate a incêndios.
A mobilização contra o projeto de lei 2.159/2021, que altera o licenciamento ambiental, ganhou força com a hashtag #PLdaDevastação, impulsionada por artistas e ativistas. Com mais de 294 mil menções, a hashtag se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, refletindo a preocupação de cientistas e ambientalistas sobre os impactos negativos da proposta. Celebridades como Anitta e Débora Bloch estão engajadas em adiar a votação, que pode agravar a degradação ambiental e afetar acordos internacionais do Brasil.
Ibama intensifica fiscalização em áreas indígenas da Amazônia Legal, confirmando extração ilegal de madeira no Parque do Xingu e poluição do rio Pixaxa por garimpos na Terra Indígena Menkragnoti. Equipamentos foram apreendidos e inutilizados.
A exposição “Olhar ao Redor” foi inaugurada na Biblioteca Nacional, destacando a biodiversidade da Ilha do Bom Jesus. A mostra, com entrada gratuita até junho, visa conscientizar sobre os impactos da urbanização.
Indústria brasileira vê o mercado de carbono como uma chance de inovação, com 44% dos empresários considerando o novo marco legal uma oportunidade. A pesquisa da CNI destaca o interesse em financiamento sustentável, especialmente no Norte-Centro-Oeste.
A Floresta Nacional de Brasília (Flona) se destaca como um refúgio para atividades ao ar livre, atraindo cerca de oitenta mil visitantes anualmente, com trilhas melhoradas e infraestrutura acessível. Os taguatinguenses valorizam a Flona, que abrange 5,6 mil hectares e é vital para o abastecimento de água do Distrito Federal. Com cinco trilhas, incluindo a Sucupira, de 36 quilômetros, o local se tornou mais seguro e convidativo, promovendo saúde e lazer.