Indústria brasileira vê o mercado de carbono como uma chance de inovação, com 44% dos empresários considerando o novo marco legal uma oportunidade. A pesquisa da CNI destaca o interesse em financiamento sustentável, especialmente no Norte-Centro-Oeste.

Em um momento crucial para a sustentabilidade, o Brasil se prepara para sediar a COP30, e uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que a indústria brasileira vê o mercado de carbono como uma oportunidade estratégica. Quarenta e quatro por cento dos empresários industriais consideram o novo marco legal do mercado regulado de carbono, estabelecido pela Lei 15.042/2024, uma chance de inovar e expandir seus negócios.
O estudo também indica que sessenta e seis por cento das indústrias estão interessadas em linhas de financiamento para implementar ações sustentáveis. Este interesse é particularmente forte nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde oitenta e cinco por cento das empresas demonstram disposição para investir em práticas sustentáveis, seguidas pelo Nordeste com setenta e sete por cento e Sul com sessenta e cinco por cento.
A Lei 15.042/2024, aprovada no final de 2024, pode gerar até R$ 128 bilhões em receitas, conforme estimativas do projeto internacional Partnership for Market Readiness (PMR). A próxima etapa será a implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), que ficará sob a responsabilidade do governo federal, visando regulamentar e facilitar as transações de créditos de carbono.
A pesquisa, intitulada "Sustentabilidade e Indústria", foi realizada pela Nexus e entrevistou mil representantes de empresas de diferentes portes em todo o Brasil entre quinze de maio e dezessete de junho de 2025. Os dados coletados refletem um panorama otimista sobre a disposição do setor industrial em adotar práticas que contribuam para a sustentabilidade ambiental.
O crescente interesse por ações sustentáveis e pela regulamentação do mercado de carbono demonstra uma mudança significativa na mentalidade dos empresários. Essa transformação pode não apenas beneficiar as empresas, mas também contribuir para a mitigação das mudanças climáticas e a promoção de um desenvolvimento mais sustentável no país.
Neste contexto, a união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar projetos que visem a sustentabilidade e a inovação. A mobilização em torno de iniciativas que promovam a responsabilidade ambiental pode ser a chave para um futuro mais sustentável e próspero para todos.

Pesquisadores da EESC-USP estão desenvolvendo drones com sensores de gases e inteligência artificial para detectar incêndios florestais em São Carlos, visando uma resposta mais ágil e eficaz. A iniciativa, apresentada na FAPESP Week França, promete melhorar o monitoramento ambiental e a prevenção de queimadas, colaborando com a Defesa Civil e a prefeitura local.

A Justiça de Minas Gerais impôs medidas cautelares à Emicon Mineração, elevando o nível de emergência da barragem em Brumadinho e apreendendo passaportes dos sócios. A empresa enfrenta multas diárias e deve resolver pendências técnicas.

A Câmara dos Deputados afrouxou regras de licenciamento ambiental, gerando protestos. Apesar da redução do desmatamento, a degradação florestal aumentou mais que o dobro, com fogo como principal responsável.
O Ibama inaugurou uma base de combate a incêndios florestais na Terra Indígena Las Casas, operada por brigadistas indígenas, promovendo a integração entre saberes tradicionais e políticas públicas. Essa iniciativa reforça a proteção da Amazônia e a gestão territorial, respondendo à necessidade de ações permanentes na região.

O Senado aprovou o PL 2.159/2021, que facilita licenças ambientais, gerando críticas por potencializar a degradação e isentar atividades de licenciamento. A Câmara deve corrigir os erros do projeto.

Uma nova tecnologia cerâmica, desenvolvida pela UFMG e INT, captura até 17,2% do CO2 de caminhões, com meta de 30%. O projeto visa reduzir emissões e promover economia circular com CO2 reutilizado.