Ibama capacita 49 profissionais em Ilhéus/BA para emergências ambientais, focando em derramamentos de óleo. A iniciativa visa fortalecer a resposta a crises ambientais no litoral nordestino.
Ilhéus, Bahia, recebeu uma capacitação promovida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para preparar 49 participantes para emergências ambientais relacionadas a derramamentos de óleo. A ação, parte do Projeto Praia Sem Óleo, ocorreu em 1º de julho de 2025 e teve como foco a formação de gestores públicos, profissionais de limpeza urbana e representantes da comunidade.
O curso, com carga horária total de dezesseis horas, foi realizado pelo Centro Nacional de Emergências Ambientais e Climáticas (Ceneac) e ministrado por integrantes do Núcleo de Prevenção de Acidentes e Emergências Ambientais na Bahia (Nupaem/BA). As aulas teóricas foram realizadas no Teatro Municipal de Ilhéus, enquanto as práticas ocorreram na Praia Avenida, incluindo simulações de contenção e resgate de fauna.
A escolha de Ilhéus para a capacitação se deu pela experiência do município em lidar com derramamentos de óleo de origem desconhecida, que afetaram o litoral nordestino em 2019. O curso abordou a toxicidade do óleo, seu comportamento em ambientes marinhos e costeiros, e o uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Os participantes aprenderam sobre armazenamento e destinação adequada dos resíduos oleosos, além de praticarem o protocolo de acionamento de instituições como a Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA) e o Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA). O evento contou com a presença de representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Marinha do Brasil e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
Além dos gestores e trabalhadores da limpeza urbana de Ilhéus, participaram representantes das prefeituras de Camamu e Uruçuca, e de empresas dos setores hoteleiro, de saneamento e de serviços ambientais. A capacitação visa fortalecer a capacidade de resposta das prefeituras e comunidades locais em situações de emergência ambiental.
Iniciativas como essa são essenciais para garantir a proteção do meio ambiente e a segurança das comunidades costeiras. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que promovam a capacitação e a conscientização sobre emergências ambientais, contribuindo para um futuro mais sustentável.

Junho de 2025 foi o terceiro mais quente já registrado, com média de 16,46°C, segundo o Copernicus. O calor extremo na Europa Ocidental e no Mediterrâneo destaca a crescente crise climática global.

Em 2024, o desmatamento na Mata Atlântica caiu 2% segundo o Atlas e 14% pelo SAD, mas ambientalistas consideram os números ainda insuficientes. A Bahia lidera o desmatamento, com aumento de áreas de matas maduras.

A Floresta Nacional do Jatuarana, no Amazonas, foi concedida pela primeira vez em leilão na B3, com expectativa de arrecadação de R$ 32,6 milhões anuais e geração de 2,8 mil empregos. A meta é ampliar concessões para 20 milhões de hectares até 2030, promovendo a economia sustentável e combatendo o desmatamento ilegal.

A meteorologia moderna vai além da previsão do tempo, integrando inteligência climática em setores como agricultura e logística, especialmente após abril ser o segundo mais quente em 176 anos. Eventos climáticos extremos exigem ações estratégicas para mitigar riscos e proteger vidas.

Cerca de 16 tartarugas-verdes foram encontradas mortas na Praia de Camboinhas, em Niterói, levantando suspeitas de interação com redes de pesca. O Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) registrou um número alarmante de mortes simultâneas, algo inédito em sua atuação.

Uma frente fria avança pelo Sudeste, trazendo chuvas intensas e queda de temperatura. A partir do dia 27, uma onda polar pode provocar geadas e temperaturas negativas no Sul e Sudeste.