A Natura revisou suas metas de sustentabilidade até 2050, elevando suas ambições para 100% de plásticos renováveis e embalagens reutilizáveis até 2030, destacando a importância da regeneração. O CEO João Paulo Ferreira enfatizou que a empresa não recuará em seus compromissos, mesmo diante de desafios globais.

A Natura anunciou uma atualização de suas metas sustentáveis até 2050, elevando suas ambições em relação a questões ambientais, sociais e de governança (ESG). O CEO João Paulo Ferreira destacou que, apesar das dificuldades globais, a empresa não recuará em seus compromissos e, ao contrário, revisará suas metas para um patamar mais alto. A conferência COP 30, que ocorrerá em novembro no Brasil, reforça a importância desse momento para a empresa.
Ferreira enfatizou que a Natura pretende ser regenerativa até 2050, mudando o foco de "sustentabilidade" para "regeneração". Ele afirmou que "sustentar o que temos hoje não é uma boa ideia", defendendo a necessidade de curar e restaurar o meio ambiente. A vice-presidente de Sustentabilidade, Jurídico e Comunicação Corporativa, Ana Costa, reforçou que o retrocesso em compromissos sustentáveis prejudica o negócio.
A Natura implementou uma metodologia chamada IP&L (Integrated Profit & Loss) para quantificar os impactos socioambientais, estimando que, para cada R$ 1 de receita, R$ 2,50 retornam à sociedade. A meta é alcançar R$ 4 até 2050, buscando gerar um valor econômico que supere o financeiro. Entre as novas metas, a empresa pretende utilizar 100% de plásticos renováveis até 2050 e alcançar 100% de embalagens reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2030, com uma taxa atual de 84,6%.
A diretora de Sustentabilidade, Angela Pinhati, reconheceu que a transição para plásticos renováveis é um grande desafio, mas a inclusão dessa meta visa estimular a inovação. Além disso, a Natura planeja implementar métodos de pagamento por serviços ambientais para todas as comunidades fornecedoras e substituir matérias-primas por insumos amazônicos nos próximos 25 anos.
A empresa também se comprometeu a garantir que sua força de trabalho reflita a diversidade dos grupos sub-representados em cada país onde atua até 2050. Essas iniciativas demonstram um esforço contínuo para alinhar práticas de negócios com responsabilidade social e ambiental, mesmo em um cenário global desafiador.
Iniciativas como as da Natura mostram como a união da sociedade pode impulsionar mudanças significativas. Projetos que buscam promover a regeneração ambiental e a inclusão social merecem apoio e podem ser catalisadores de transformação em nossas comunidades.

Moradores de Apipucos, no Recife, convivem com jacarés-de-papo-amarelo em harmonia, enquanto pesquisadores mapeiam uma população estável no rio Capibaribe, destacando a importância da conservação ambiental.

Preocupações sobre os altos preços de hospedagem em Belém ameaçam a participação de nações em desenvolvimento na COP30. O Brasil se comprometeu a encontrar soluções até 11 de agosto para garantir a inclusão de todos.

Análise revela 2.974 incêndios em aterros irregulares no Brasil, liberando 6 milhões de toneladas de gases de efeito estufa anualmente, enquanto o país se prepara para a COP30. A situação é alarmante e exige ação urgente.

O BNDES se destaca como o maior financiador de ônibus elétricos da América Latina, com R$ 3,8 bilhões aprovados em 2023, promovendo uma economia de baixo carbono e impulsionando a indústria nacional.

Estudo inédito revela que interações de frugivoria na Amazônia permanecem simplificadas após 20 anos de queimadas, resultando em perda de espécies e empobrecimento funcional das florestas. A pesquisa, liderada pela bióloga Liana Chesini Rossi, destaca a importância das relações ecológicas para a regeneração do bioma.

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