A poluição sonora, além de causar irritação, está ligada a sérios problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e transtornos psicológicos, afetando mais de 1 bilhão de jovens em risco de perda auditiva. Especialistas alertam para a necessidade de políticas de redução do barulho e conscientização sobre seus riscos.

A poluição sonora tem se tornado um problema crescente nas áreas urbanas, afetando a saúde auditiva e o bem-estar da população. Estudos recentes revelam que o barulho excessivo não apenas causa perda auditiva, mas também está associado a doenças cardiovasculares, transtornos psicológicos e alterações gastrointestinais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de um bilhão de jovens estão em risco de perda auditiva devido à exposição a ruídos, incluindo o uso excessivo de fones de ouvido.
Os sons de motores, buzinas e música alta geram irritação e, quando frequentes, podem causar danos significativos à saúde. A otorrinolaringologista Nathália Prudencio explica que a exposição a ruídos intensos provoca vibrações no tímpano e nas células do ouvido, resultando em sinais elétricos que o cérebro interpreta como som. Quando esses sons são excessivos, o corpo humano pode sofrer consequências graves.
Os efeitos fisiológicos da poluição sonora são induzidos por dois sistemas: o da medula da glândula suprarrenal e o eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal (HHA). A ativação do primeiro leva à liberação de adrenalina e noradrenalina, enquanto a hiperatividade do HHA está ligada ao estresse crônico e à secreção de cortisol. A curto prazo, o barulho causa irritabilidade, fadiga e dificuldades de concentração. A longo prazo, os riscos incluem doenças cardiovasculares, transtornos psicológicos e comprometimento cognitivo.
Além disso, a poluição sonora pode impactar o sono, fragmentando sua estrutura e dificultando o descanso. A otorrinolaringologista Prudencio observa que o ruído noturno pode levar a problemas como obesidade, diabetes e hipertensão. A OMS alerta que a exposição a sons acima de oitenta e cinco decibéis por mais de oito horas diárias é prejudicial, e sons acima de cento e dez decibéis devem ser evitados após trinta minutos.
As consequências da poluição sonora são subestimadas, mas cada vez mais estudos indicam que se trata de um problema de saúde pública. O otorrinolaringologista Augusto Riedel Abrahao destaca a importância de criar políticas para reduzir o barulho e conscientizar a população sobre os riscos. Medidas como o uso de protetores de ouvido em ambientes barulhentos e a prática de atividades em locais silenciosos podem ajudar a mitigar os efeitos nocivos.
É fundamental que a sociedade se mobilize para enfrentar essa questão. Projetos que visam a conscientização e a redução da poluição sonora devem ser apoiados pela comunidade. A união pode ser a chave para melhorar a qualidade de vida e a saúde de todos, especialmente daqueles que mais sofrem com os efeitos do barulho excessivo.

Pesquisadores da USP e UnB descobriram um composto larvicida na geoprópolis da abelha mandaçaia, eliminando até 100% das larvas de Aedes aegypti em 48 horas, oferecendo alternativa aos inseticidas químicos.

Ibama intensifica fiscalização no Porto de Santos para combater tráfico de biodiversidade. A Operação Travessia visa proteger espécies nativas em navios de cruzeiro rumo à Europa.

Chuvas intensas em abril de 2025 impactaram o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, com Teresópolis registrando um aumento de 548% em precipitações. O Nordeste também enfrentou calor extremo, atingindo 40°C em São João do Piauí.

O Programa de Conservação do Mico-leão-preto, liderado pelo IPÊ, recebeu US$ 50 mil do Fundo de Reintrodução de Espécies, permitindo novas translocações e um censo populacional na Fazenda Mosquito. A iniciativa visa fortalecer a população da espécie ameaçada e restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica.

A série Conferências FAPESP 2025 retoma com a temática "Transição Energética", liderada por Thelma Krug, visando contribuir para a COP30 em Belém. O evento ocorrerá em 30 de maio, das 10h às 12h.

A Conferência dos Oceanos, em junho, será crucial para as negociações climáticas da COP30 em Belém, destacando a urgência de integrar oceanos e biodiversidade nas discussões. David Obura, chairman da IPBES, alerta sobre a perda de serviços ecossistêmicos e a necessidade de decisões imediatas para evitar danos irreversíveis.