Cientistas do MIT desenvolveram um dispositivo inovador que transforma ar do deserto em água potável, utilizando hidrogel e sais de lítio. O equipamento, testado no Vale da Morte, gera 160 ml de água por dia, oferecendo esperança a bilhões sem acesso à água.

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram um dispositivo inovador que transforma ar do deserto em água potável. Essa tecnologia é especialmente significativa para as 2,2 bilhões de pessoas que ainda carecem de acesso seguro à água. O aparelho, descrito na revista Nature Water, utiliza hidrogel, um material que absorve umidade, combinado com sais de lítio, que retêm moléculas de água. O sistema é projetado para funcionar em climas extremamente secos.
O dispositivo é compacto, com dimensões semelhantes a uma janela comum, e demonstrou eficiência em condições adversas. Testes realizados no Vale da Morte, na Califórnia, uma das regiões mais áridas dos Estados Unidos, conseguiram gerar até 160 mililitros de água por dia, o que equivale a quase dois terços de um copo. Essa capacidade de extração representa um avanço significativo na luta contra a escassez de água potável.
Durante a noite, o sistema captura vapor de água do ar, que se condensa e escorre para tubos durante o dia, formando água líquida. O professor Xuanhe Zhao, responsável pelo estudo, destacou que a equipe já construiu um protótipo em escala de um metro, visando atender regiões com poucos recursos, onde até mesmo painéis solares podem não estar disponíveis.
A expectativa é que essa tecnologia possa ser ampliada para atender a uma demanda maior por água potável. Zhao afirmou que o objetivo é provar a viabilidade de produção em larga escala, criando painéis paralelos que possam fornecer água a comunidades necessitadas. Essa inovação pode transformar a vida de milhões de pessoas que enfrentam a escassez de água.
Os pesquisadores estão animados com os resultados iniciais e pretendem continuar desenvolvendo o projeto. A possibilidade de criar dispositivos maiores e mais eficientes pode ter um impacto real na vida de pessoas em regiões áridas. A pesquisa representa um passo importante para a solução de um problema global que afeta a saúde e o bem-estar de bilhões.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem trazer esperança e melhorias significativas para comunidades em situação de vulnerabilidade. A união em torno de projetos que visam a inovação e a sustentabilidade pode fazer a diferença na vida de muitos que ainda lutam por acesso à água potável.

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, destaca a liderança das populações vulneráveis na luta climática em sua quinta carta, enquanto o Observatório do Clima critica a crise de hospedagem em Belém.

Estudo revela a necessidade de unificar avaliações de risco para doenças zoonóticas e transmitidas por vetores, destacando a falta de padronização e propondo melhorias em pesquisas e políticas públicas. Pesquisadores do BIOTA Síntese, apoiados pela FAPESP, analisaram 312 estudos e identificaram que apenas 7,4% consideram os três componentes de risco: perigo, exposição e vulnerabilidade.

Recentemente, foram plantadas setenta novas mudas de paineira no Distrito Federal, com um ambicioso plano de cultivar duzentas mil até 2025/2026, destacando a relevância ecológica e estética da espécie.

O Ministério Público Federal (MPF) protocolou ação civil pública para impedir a expansão de beach clubs nas praias de Ipanema e Leblon, exigindo demolição de estruturas irregulares. A prefeitura também impôs novas regras de uso da orla.

Fraudes no Cadastro Ambiental Rural (CAR) revelam 139,6 milhões de hectares com sobreposição na Amazônia, enquanto o STF exige planos para cancelar registros irregulares e combater desmatamentos.

Estudo da Universidade Federal do ABC (UFABC) revela nova técnica para aumentar a durabilidade das células solares de perovskita, mantendo 80% da eficiência após noventa dias em condições ambientes. A pesquisa, liderada pelo professor André Sarto Polo, incorpora cátions de formamidínio, permitindo produção mais acessível e sustentável.