A New Fortress Energy avança na construção de termelétricas em Barcarena (PA) e enfrenta controvérsias sobre fracking em Mato Grosso, onde o governador vetou uma lei que proibia a técnica. A empresa importou 233 mil toneladas de gás natural em 2024, com foco na Amazônia, enquanto a ANP leiloou áreas para exploração de petróleo e gás, incluindo blocos que podem envolver fracking. O ministro de Minas e Energia defende a exploração local, destacando o potencial econômico, apesar das críticas sobre os riscos ambientais.

A New Fortress Energy, empresa norte-americana, está em processo de construção de duas termelétricas em Barcarena, no Pará, com um financiamento de R$ 5,6 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em 2024, a empresa importou 233 mil toneladas de gás natural líquido, principalmente dos Estados Unidos e da Jamaica, utilizando a técnica de fraturamento hidráulico, conhecida como fracking. Essa técnica é controversa devido aos riscos ambientais associados.
Os dados do Instituto Arayara, uma organização não governamental que se opõe ao uso de combustíveis fósseis, revelam que a maior parte do gás importado foi destinada à Amazônia, especificamente ao porto em Barcarena. O gás é utilizado por clientes como a norueguesa Hydro, que opera em Barcarena. As empresas fornecedoras nos Estados Unidos, como Cheniere e Total Energies, utilizam fracking para explorar gás natural, o que levanta preocupações sobre contaminação de recursos hídricos e emissões de gases de efeito estufa.
Em Mato Grosso, a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) leiloou áreas para exploração de petróleo e gás, incluindo blocos que podem envolver fracking. O governador Mauro Mendes vetou um projeto de lei que proibia essa técnica, alegando inconstitucionalidade, enquanto o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defende a exploração de gás não convencional no estado, afirmando que a bacia Parecis possui grande potencial.
O veto ao projeto de lei gerou controvérsia, especialmente entre os setores que dependem da água, como a agropecuária. A Assembleia Legislativa de Mato Grosso havia aprovado a proibição do fracking, mas a decisão do governador contraria essa iniciativa. O ministro Silveira destacou que o Brasil deve explorar seus próprios recursos em vez de continuar importando gás não convencional.
O leilão da ANP resultou na concessão de 34 áreas, sendo apenas um bloco arrematado em Mato Grosso, pela empresa Dillianz. Esse bloco se sobrepõe a áreas agrícolas e de conservação, levantando preocupações sobre o impacto ambiental e a proteção de terras indígenas. O Instituto Arayara alertou que esses blocos estão em regiões onde o fracking pode ser necessário para a exploração de gás natural.
Com a previsão de início das operações das termelétricas em Barcarena entre 2025 e 2026, a New Fortress planeja aumentar a importação de gás de países como Nigéria, Catar e Trinidad e Tobago. A Hydro, que já utiliza gás natural na refinaria Alunorte, anunciou uma redução significativa nas emissões de CO2. Em um contexto de crescente preocupação com as mudanças climáticas, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a proteção ambiental.

Após os projetos de despoluição do Novo Rio Pinheiros e IntegraTietê, a qualidade da água dos rios Pinheiros e Tietê permanece crítica, com a universalização do saneamento básico prevista para 2029 como solução. O estudo da SOS Mata Atlântica revela que, apesar das iniciativas, o Pinheiros ainda é classificado como péssimo e o Tietê como ruim. A secretária Natália Resende acredita que a universalização do saneamento é essencial para melhorias significativas.

Um projeto de compostagem em escolas públicas de Niterói transformou 1.210 quilos de resíduos orgânicos em adubo, com a participação de 169 pessoas, visando expandir a iniciativa para mais instituições. A ação, parte do projeto Ressignifica Niterói, promove a sustentabilidade e a educação ambiental, gerando insumos para reflorestamento e hortas comunitárias.

Voluntários no Rio Grande do Sul resgatam animais afetados por enchentes, com cerca de 250 cães abrigados em Eldorado do Sul. Uruguaiana enfrenta emergência com 1,7 mil desalojados em 48 horas.

Marcello Cavalcanti teve um encontro inusitado com uma fêmea de puma no Parque Nacional Torres del Paine, no Chile, evidenciando a habituação bem-sucedida da espécie à presença humana. O biólogo André Lanna destaca que essa interação pacífica é um exemplo positivo de convivência entre fauna e turismo.

Ibama e Polícia Federal apreendem embarcação que perseguiu baleias-franca em Florianópolis, resultando em multa de R$ 12,5 mil e suspensão do uso do barco até novembro. A ação visa proteger a espécie ameaçada.

O programa de voluntariado da COP30, que ocorrerá em Belém, preencheu apenas 54,6% das vagas, com 2.375 pré-selecionados. A seleção final será divulgada em 14 de setembro, e os voluntários atuarão em diversas funções durante o evento.