Criptomoedas, como o Bitcoin, enfrentam críticas pelo alto consumo energético da mineração, mas novas abordagens, como a Prova de Participação e o uso de energia renovável, oferecem soluções sustentáveis. O Brasil, com sua matriz energética limpa, pode se destacar, embora desafios regulatórios ainda persistam.
As criptomoedas, lideradas pelo Bitcoin, transformaram o sistema financeiro global, desafiando a estrutura dos bancos centrais e promovendo uma economia descentralizada. Contudo, o elevado consumo de energia associado à mineração de criptoativos gera controvérsias. Defensores afirmam que esse custo é compensado pela segurança e descentralização, enquanto críticos destacam o impacto ambiental como uma questão urgente que precisa ser abordada.
O Bitcoin opera com o sistema de Prova de Trabalho (Proof of Work - PoW), que exige que computadores realizem cálculos complexos para validar transações. Esse processo consome uma quantidade de eletricidade que supera o consumo anual de países como Argentina e Holanda, sendo que uma parte significativa dessa energia provém de fontes fósseis, o que aumenta a pegada de carbono do setor.
Regiões como Islândia e Canadá têm adotado energia renovável para a mineração, utilizando excedentes de energia hídrica e geotérmica. Para mitigar o impacto ambiental, várias criptomoedas estão migrando para modelos de validação mais eficientes, como a Prova de Participação (Proof of Stake - PoS), que reduz drasticamente o consumo energético ao selecionar validadores com base na quantidade de moedas que possuem.
O Brasil, com sua matriz energética predominantemente renovável, apresenta um grande potencial para se tornar um polo sustentável de mineração de criptomoedas. A abundância de recursos solares, eólicos e hídricos poderia facilitar operações ecológicas e diminuir a dependência de combustíveis fósseis. No entanto, o país enfrenta desafios regulatórios e incertezas jurídicas que dificultam esse avanço.
É fundamental que o Brasil estabeleça regras claras para o setor de criptoativos, garantindo segurança jurídica para investidores e promovendo práticas ambientalmente responsáveis. Além disso, a modernização da infraestrutura elétrica é necessária para suportar um crescimento sustentável da mineração, alinhando a inovação tecnológica à sustentabilidade.
O debate sobre criptomoedas e consumo energético é contínuo. A digitalização financeira é uma tendência irreversível, mas a sustentabilidade deve ser uma prioridade. A união da sociedade civil pode impulsionar iniciativas que promovam a sustentabilidade no setor, garantindo que a revolução financeira não comprometa os avanços na luta contra as mudanças climáticas.
A Yara Fertilizantes, sob a liderança de Chrystel Monthean, firmou parcerias com cooperativas de café no Brasil para reduzir em 40% a pegada de carbono das plantações. A empresa planeja produzir amônia renovável até 2025.
O Inmet emitiu alertas de "perigo potencial" de geada no Sul e chuvas intensas no Norte do Brasil. Temperaturas variam de 6ºC em Porto Alegre a 35ºC em Campo Grande e Palmas, com risco de alagamentos.
O Distrito Federal lançará, em 26 de junho, o portal "Caminhos do Planalto Central", que reunirá informações sobre trilhas ecológicas, promovendo ecoturismo e gestão ambiental. A iniciativa, da Secretaria do Meio Ambiente, visa valorizar a natureza e estimular a participação social na conservação.
Cientistas descobriram a nova espécie de sucuri-verde, Eunectes akayima, na Amazônia, medindo 8 metros e pesando mais de 200 quilos, revelando divergência genética de 5,5% em relação à Eunectes murinus. A descoberta ressalta a urgência de ações de conservação, dado o risco de extinção da espécie devido ao desmatamento e mudanças climáticas.
O governo liberou R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para o "Projeto Manejo Integrado do Fogo", focando no combate a queimadas no Cerrado e Pantanal, pela primeira vez fora da Amazônia Legal. A medida, aprovada pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, visa fortalecer a estrutura de combate a incêndios em seis estados, respondendo a emergências ambientais.
Um estudo alerta que mais de 75% das geleiras podem desaparecer se as temperaturas globais alcançarem 2,7ºC até 2100, afetando o nível do mar e o abastecimento de água. A meta de 1,5ºC poderia preservar 54% da massa glaciar.