O Ministério Público Federal (MPF) pediu a suspensão das obras da empresa Urbia no Parque Nacional de Jericoacoara, alegando danos ambientais e falta de licenciamento. A expectativa é que o tribunal acolha a solicitação.

O Ministério Público Federal (MPF) reiterou, nesta terça-feira, o pedido de paralisação das obras da empresa Urbia no Parque Nacional de Jericoacoara. A solicitação foi encaminhada ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) em resposta a um processo da prefeitura de Jijoca, que questiona a realização das intervenções sem a devida licença ambiental. A ação ocorre após uma decisão que havia permitido a continuidade das obras.
No parecer, o MPF destaca que as construções, que incluem um estacionamento, um centro de visitantes e uma estrada de dez quilômetros, podem causar danos significativos ao ecossistema local. Além disso, as intervenções podem impactar espécies ameaçadas de extinção, o que agrava a preocupação ambiental.
A procuradoria argumenta que a autorização concedida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) não substitui o licenciamento ambiental exigido por lei. Para o MPF, a continuidade das obras representa um risco de dano ambiental irreversível, especialmente considerando que o parque é uma unidade de proteção integral.
O MPF enfatiza que o uso do parque deve ser restrito a intervenções mínimas, preservando assim a integridade do ambiente natural. A expectativa dos conselhos comunitário e empresarial da Vila de Jericoacoara é que o desembargador acate a recomendação e determine a suspensão das obras até que os estudos ambientais necessários sejam concluídos.
A situação no Parque Nacional de Jericoacoara levanta questões importantes sobre a proteção ambiental e a necessidade de um licenciamento adequado para obras em áreas sensíveis. A pressão da sociedade civil e de órgãos como o MPF é fundamental para garantir que os direitos ambientais sejam respeitados.
Neste contexto, a mobilização da comunidade pode ser crucial para apoiar iniciativas que visem a preservação do parque e a proteção de seu ecossistema. A união em torno de causas ambientais pode resultar em ações efetivas que garantam a integridade desse importante patrimônio natural.

A temporada de observação de baleias-jubarte em Ilhéus, Bahia, atrai turistas com uma taxa de sucesso de 95% em avistamentos. Passeios guiados por biólogos promovem a conservação ambiental e doações significativas.

Um conselho de adaptação foi criado para apoiar a presidência da COP30 em Belém, reunindo especialistas como Ellen Johnson Sirleaf e Avinash Persaud, com foco na resiliência climática global. O grupo busca dialogar e orientar sobre questões climáticas urgentes, especialmente para populações vulneráveis.

A NK Store lançou a plataforma NK Archive, permitindo que clientes revendam suas peças sem taxas, promovendo a circularidade da moda. Iniciativas semelhantes estão sendo adotadas por marcas como Miu Miu e ALUF.

Armadilhas fotográficas no Parque Estadual da Serra da Concórdia, em Valença, revelaram a presença de seis espécies de felinos, incluindo onças ameaçadas de extinção. O Inea e o Projeto Aventura Animal destacam a importância dessa descoberta.

O veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 63 dispositivos do projeto de flexibilização do licenciamento ambiental é celebrado por entidades ambientais, que veem isso como um avanço na proteção do meio ambiente. O governo enviou um novo projeto de lei e uma Medida Provisória para corrigir falhas, mantendo a integridade do licenciamento e evitando a análise em uma única etapa. A pressão da sociedade civil foi crucial para essa decisão, mas a luta continua no Congresso para garantir a efetividade dos vetos.

Perdas de energia elétrica na América Latina atingem 17% ao ano, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), impactando emissões de CO2 e exigindo investimentos urgentes em infraestrutura.