Um conselho de adaptação foi criado para apoiar a presidência da COP30 em Belém, reunindo especialistas como Ellen Johnson Sirleaf e Avinash Persaud, com foco na resiliência climática global. O grupo busca dialogar e orientar sobre questões climáticas urgentes, especialmente para populações vulneráveis.
Um novo conselho de adaptação foi criado para apoiar a presidência da COP30, que ocorrerá em Belém. A reunião inaugural do grupo aconteceu nesta segunda-feira e foi considerada um “primeiro passo” para ajudar países a se adaptarem às mudanças climáticas. A adaptação é uma das principais pautas da conferência, que se depara com críticas sobre os altos preços de hospedagem para o evento.
O conselho é composto por especialistas renomados, incluindo a ex-presidente da Libéria e vencedora do Nobel da Paz em 2011, Ellen Johnson Sirleaf. Além dela, o grupo conta com outros oito integrantes, como o economista Avinash Persaud, assessor especial para mudanças climáticas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e o cientista José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Os membros do conselho também incluem Andréia Coutinho, do Centro Brasileiro de Justiça Climática; Virgilio Viana, da Fundação Amazônia Sustentável; Natalie Unterstell, do Instituto Talanoa; Jussara Carvalho, da rede Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI); Sara Ahmed, do grupo V20; e Vanessa Grazziotin, da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica.
O convite enviado aos integrantes destaca que o conselho funcionará como um espaço de diálogo e orientação sobre questões climáticas, especialmente para países e populações vulneráveis. O objetivo é fornecer subsídios para o desenvolvimento de posições estratégicas pela presidência, contribuindo para o fortalecimento da resiliência climática global.
Com a COP30 se aproximando, a necessidade de ações concretas para enfrentar as mudanças climáticas se torna ainda mais urgente. A criação deste conselho representa um esforço significativo para unir especialistas e promover soluções eficazes. A colaboração entre diferentes setores é essencial para garantir que as vozes dos mais afetados sejam ouvidas e consideradas nas discussões.
Nesta situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a se adaptarem às mudanças climáticas. Projetos que visem apoiar iniciativas de resiliência climática são fundamentais e podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Vamos juntos fortalecer essas ações e promover um futuro mais sustentável.
A COP30 em Belém enfrenta uma crise de hospedagem, com preços subindo até 900%, o que pode excluir vozes essenciais do debate climático e impactar a imagem do Brasil. A situação levanta preocupações sobre práticas abusivas no mercado.
O Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em até 67% até 2035, com foco na erradicação do desmatamento e reflorestamento, segundo Newton La Scala, da Unesp. A queda de 30% no desmatamento em 2023 é um passo significativo para alcançar a neutralidade climática até 2050.
Ibama intensifica combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, destruindo estruturas clandestinas e registrando 1.814 detecções de atividades nocivas ao meio ambiente e à cultura Nambikwara.
O Distrito Federal enfrenta um período crítico de estiagem e baixas temperaturas, com alerta para riscos de queimadas e problemas respiratórios. O GDF intensifica ações preventivas e educativas.
A Biofábrica de Corais, em Porto de Galinhas, salvou 20% das colônias de corais após uma onda de branqueamento global, recebendo reconhecimento da Unesco como projeto exemplar na Década do Oceano.
A Green Zone da COP30 em Belém do Pará será um espaço aberto ao público para apresentar soluções climáticas e promover colaboração entre diversos setores. Inscrições vão até 22 de julho.