Evento na favela do Arará, organizado por Luiz Cassiano Silva, celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente e o Dia dos Telhados Verdes, promovendo a conscientização e ações sustentáveis na comunidade. A iniciativa, que contou com a participação de agentes culturais e palestras sobre plantas medicinais, fortaleceu laços comunitários e destacou a importância da preservação ambiental.
O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em cinco de junho, ganhou destaque na favela do Arará, no bairro de Benfica, no Rio de Janeiro, com um evento organizado por Luiz Cassiano Silva, conhecido como Sanduba. A iniciativa teve como objetivo promover a conscientização ambiental e celebrar também o Dia dos Telhados Verdes, que ocorre no dia seguinte. O evento mobilizou a comunidade em torno de práticas sustentáveis e fortaleceu os laços entre os moradores.
Luiz Cassiano Silva é o criador do projeto Teto Verde Favela, que transforma telhados de casas em áreas verdes. Essa ação visa reduzir o calor, melhorar o conforto térmico e diminuir o consumo de energia elétrica nas residências. Durante o evento, a presença de agentes culturais e ativistas engajados na causa ambiental foi notável, destacando a importância da união em prol da preservação do meio ambiente.
Lenilza Leal, uma das participantes, compartilhou sua experiência ao se envolver com o projeto após a luta de sua mãe contra o câncer. Ela começou a conscientizar a comunidade sobre a importância do descarte correto de lixo e a reciclagem. Além disso, Lenilza participa de uma campanha para tirar crianças da ociosidade, alinhando suas ações aos objetivos da Conferência das Partes (COP30).
O jornalista Emerson Menezes também contribuiu com uma palestra sobre plantas medicinais e comestíveis, ressaltando a necessidade de reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados. Ele é membro do Coletivo das Erveiras e Erveiros do Salgueiro e destacou a importância do uso consciente dessas plantas no cotidiano. A troca de saberes foi um dos pontos altos do evento, que incluiu atividades como aulas de basquete e apresentações de mágica.
O evento foi possível graças a parcerias com instituições como a Rede Favela Sustentável e o apoio de diversos colaboradores. Cassiano enfatizou que iniciativas como essa são fundamentais para aproximar o projeto da comunidade e discutir temas relevantes, como mudanças climáticas e alimentação saudável. A energia positiva gerada durante o encontro foi um reflexo do engajamento da comunidade.
A preservação do meio ambiente deve ser uma prática diária. Dicas como evitar o desperdício de alimentos, comprar de produtores locais e cuidar dos resíduos são essenciais para enfrentar as mudanças climáticas. Projetos como o Teto Verde Favela merecem apoio contínuo, pois podem transformar realidades e promover um futuro mais sustentável para todos.
Desde janeiro de 2023, 84% dos recifes tropicais enfrentam calor crítico, resultando na mais grave crise de branqueamento de corais já registrada. Iniciativas científicas no Brasil e no mundo buscam monitorar e restaurar esses ecossistemas ameaçados.
O cerrado, vital para a agropecuária e recursos hídricos do Brasil, enfrenta uma severa crise hídrica, com queda de 21% na precipitação e 27% na vazão dos rios, além de incêndios devastadores. A pressão do agronegócio e a mudança climática agravam a situação, colocando em risco a vegetação e a biodiversidade do bioma.
O ministro Flávio Dino, do STF, ordenou a desapropriação de terras com incêndios dolosos ou desmatamento ilegal, visando responsabilizar proprietários e proteger o meio ambiente. A União deve adotar medidas rigorosas para impedir a regularização fundiária nessas áreas.
A Ambipar inicia testes com o biocombustível Be8 BeVant em Santa Catarina, visando reduzir até 99% as emissões de gases de efeito estufa em suas operações logísticas. A parceria com a Be8 reforça a busca por soluções sustentáveis.
Em 2024, o Rio de Janeiro alcançou 29,99% na reciclagem de embalagens de vidro, superando a média nacional de 25,1%. A meta é atingir 40% até 2030, segundo o relatório da Circula Vidro.
A Enel foi multada em R$ 225 mil por podas agressivas de 18 árvores em Niterói, com o vereador Daniel Marques denunciando a prática como "assassinato de árvores". A multa visa coibir novas infrações.