Armadilhas fotográficas no Parque Estadual da Serra da Concórdia, em Valença, revelaram a presença de seis espécies de felinos, incluindo onças ameaçadas de extinção. O Inea e o Projeto Aventura Animal destacam a importância dessa descoberta.

O Parque Estadual da Serra da Concórdia, localizado em Valença, registrou um marco significativo na conservação da fauna brasileira. Armadilhas fotográficas instaladas na unidade de conservação capturaram a presença de seis espécies diferentes de felinos, incluindo a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor). Este feito é inédito, pois nunca antes tantas espécies foram documentadas em uma única área sob a gestão do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
As espécies identificadas entre os dias 1 de julho e 5 de agosto incluem também a jaguatirica (Leopardus pardalis), o jaguarundi (Herpailurus yagouaroundi), o gato-maracajá (Leopardus wiedii) e o gato-do-mato-pequeno (Leopardus guttulus). Dentre elas, cinco estão ameaçadas de extinção, destacando a importância do monitoramento e da conservação da biodiversidade local.
A onça-pintada, considerada “criticamente em perigo”, é um dos principais símbolos da fauna brasileira. A onça-parda e o gato-maracajá são classificados como “vulneráveis”, enquanto o jaguarundi e o gato-do-mato-pequeno também constam na lista nacional do Ministério do Meio Ambiente como espécies vulneráveis. Esses dados ressaltam a necessidade urgente de ações de proteção e preservação.
O levantamento foi realizado em parceria com o Projeto Aventura Animal, que forneceu quinze câmeras para o monitoramento da fauna. Essa colaboração evidencia a importância de iniciativas conjuntas para a conservação ambiental e a pesquisa científica. O secretário Bernardo Rossi enfatizou que este registro histórico é resultado de anos de dedicação do Inea e da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade.
Com a presença de tantas espécies ameaçadas, o Parque Estadual da Serra da Concórdia se torna um ponto crucial para a conservação da biodiversidade no Brasil. A proteção dessas espécies não é apenas uma questão ambiental, mas também um legado para as futuras gerações. A conscientização sobre a importância da preservação da fauna é fundamental para garantir a sobrevivência desses animais.
Nossa união pode fazer a diferença na proteção da biodiversidade. Projetos que visam a conservação e o monitoramento da fauna, como os realizados no Parque Estadual da Serra da Concórdia, merecem apoio e incentivo da sociedade civil. Juntos, podemos contribuir para a preservação das espécies ameaçadas e garantir um futuro mais sustentável.

Um decreto do governador do Amazonas, Wilson Lima, permite a regularização de desmatamentos ilegais, gerando preocupações entre pesquisadores e ambientalistas sobre a grilagem de terras. A medida pode reduzir a reserva legal de 80% para 50%, favorecendo a ocupação de áreas sensíveis, como Terras Indígenas. Especialistas alertam que a legalização de áreas desmatadas consolida crimes ambientais, enquanto o governo defende a regularização como forma de recuperação da vegetação nativa.

Projeto no Rio Grande do Sul visa implantar 20 mil quilômetros de redes de esgoto, aumentando a cobertura de esgotamento sanitário de 0% a 90% em dez anos, com foco em resiliência climática. A iniciativa busca transformar a gestão de saneamento, promovendo saúde pública e desenvolvimento sustentável.

Um estudo internacional revelou que microplásticos ingeridos por ratos podem atingir o cérebro rapidamente, resultando em perda de memória e habilidades motoras. Pesquisadores alertam sobre os riscos para humanos.

Movimentos sociais planejam mobilizar 15 mil pessoas durante a COP30 em Belém, pressionando o governo Lula por justiça climática e demarcação de terras, em meio a críticas à exploração de petróleo.

O governo brasileiro lançou a consulta pública do novo Plano Clima, que visa cortar emissões até 2035, mas prevê aumento de até 44% nas emissões do setor de energia, priorizando combustíveis fósseis.

Governo Lula pressiona Ibama para liberar licença da Petrobras para perfuração no bloco 59 da Foz do Amazonas, enquanto a falta de avaliação ambiental pode comprometer leilão de novos blocos em junho.