Na última quarta-feira, a equipe do Parque Estadual da Pedra Selada avistou um raro papa-vento-verde, destacando a biodiversidade da região. O parque, em Visconde de Mauá, é administrado pelo Inea e abriga diversas espécies ameaçadas.
A equipe do Parque Estadual da Pedra Selada, localizado em Visconde de Mauá, fez uma descoberta notável na última quarta-feira, dia 28. Durante uma fiscalização ambiental, avistaram um raro papa-vento-verde (Dactyloa punctata). Embora não esteja em extinção, essa espécie é difícil de ser observada devido à sua camuflagem e hábitos arbóreos, que a mantêm longe do olhar humano.
O papa-vento-verde pode atingir até nove centímetros de comprimento e é uma espécie diurna, que se refugia à noite em arbustos, folhas e cipós. A observação desse animal é um indicativo da rica biodiversidade que o parque abriga, que inclui várias espécies ameaçadas de extinção.
O Parque Estadual da Pedra Selada é administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e possui remanescentes significativos de floresta primária. Além da fauna, o parque é um importante espaço para a preservação da flora nativa e áreas de interesse arqueológico, histórico e cultural.
A presença do papa-vento-verde no parque ressalta a importância de iniciativas de conservação e fiscalização ambiental. A equipe do parque realiza monitoramentos regulares para proteger a biodiversidade local e garantir a preservação das espécies que habitam a região.
Além de ser um refúgio para a vida selvagem, o Parque Estadual da Pedra Selada também é um destino turístico que atrai visitantes em busca de contato com a natureza. A observação de espécies raras como o papa-vento-verde pode incentivar o turismo sustentável e a conscientização sobre a importância da conservação ambiental.
Iniciativas que promovem a proteção de áreas como o Parque Estadual da Pedra Selada são essenciais para a preservação da biodiversidade. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para garantir que esses espaços continuem a existir e prosperar, beneficiando tanto a fauna quanto a flora locais.
A terceira Conferência da ONU sobre os Oceanos (UNOC3) em Nice resultou em 19 novas ratificações do Tratado do Alto-Mar, totalizando 50 países, mas não avançou em mineração em águas profundas. Apesar do progresso na proteção dos oceanos, a falta de ações concretas em temas críticos gerou frustração entre ambientalistas. A expectativa é que a COP30, em novembro, aborde essas questões.
A terceira etapa do Caminho das Águas foi finalizada com a visita do ministro Waldez Góes ao revitalizado Sistema Adutor Banabuiú, ampliando a segurança hídrica no Ceará. O projeto Malha d’Água, com investimento de R$ 12 bilhões até 2041, beneficiará milhões de pessoas, garantindo acesso à água em regiões afetadas por secas históricas.
A pré-COP em Bonn revelou desconfiança nas negociações climáticas, com dificuldades em consenso sobre financiamento e a Meta Global de Adaptação, além de restrições à participação da sociedade civil. A conferência, que prepara a COP30 em Belém, enfrentou intensas divergências e censura em protestos, destacando a necessidade de ampliar a participação e garantir financiamento justo para enfrentar as mudanças climáticas.
Dezenas de tubarões galha-preta, ameaçados de extinção, foram avistados na Enseada de Piraquara de Fora, em Angra dos Reis, com fêmeas grávidas, destacando a importância da área para a reprodução da espécie. O fenômeno, monitorado desde 2016, não representa risco aos banhistas e reforça a necessidade de conservação do ecossistema marinho local.
O Painel de Carbono Florestal, lançado pela ONG Idesam, mapeou 175 projetos de crédito de carbono no Brasil, revelando sobreposições de terras e exclusão de comunidades tradicionais. Apenas 11 projetos pertencem a territórios coletivos.
Alertas de temporais e geadas foram emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para diversas regiões do Brasil, com recomendações de segurança à população. O Sul enfrenta temperaturas mínimas e geadas, enquanto o Norte e Nordeste têm previsão de chuvas intensas.