Maragogi, no litoral de Alagoas, enfrenta o desafio do turismo em massa que ameaça seus corais. A prefeitura investe em preservação, mas o aquecimento global continua a ser uma preocupação.

Maragogi, localizada no litoral norte de Alagoas, é um destino turístico famoso por suas praias e piscinas naturais de águas cristalinas. A cidade abriga a segunda maior barreira de corais em biodiversidade do mundo, atraindo visitantes em busca de suas belezas naturais. No entanto, o aumento do turismo tem gerado preocupações com a preservação dos corais, que sofrem com o impacto do aquecimento global e a pressão da visitação.
A prefeitura de Maragogi tem implementado programas de preservação e educação ambiental, mas os desafios são grandes. Os recifes de corais, essenciais para a vida marinha, enfrentam danos causados por pisoteio, embarcações e a movimentação de turistas. A indústria do turismo é a principal fonte de renda da cidade, mas é crucial equilibrar a visitação com a conservação ambiental.
As piscinas naturais, como as galés e a croa de São Bento, são verdadeiros aquários que abrigam uma rica biodiversidade. Os passeios de barco são populares, mas a programação deve considerar as marés, que influenciam a visibilidade e a experiência do visitante. A melhor época para visitar é durante a lua cheia ou nova, quando as marés estão mais baixas.
Além das belezas naturais, Maragogi é conhecida por sua cultura local, como a fabricação do bolinho de goma, uma iguaria típica. A cidade também preserva seu patrimônio histórico, com ruínas do Mosteiro de São Bento, que datam do século XVII. Esses aspectos culturais e históricos enriquecem a experiência dos turistas, mas a preservação do meio ambiente deve ser uma prioridade.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tem buscado soluções para mitigar os impactos do turismo, propondo a divisão de áreas entre preservação e visitação. Essa estratégia visa proteger os recifes enquanto proporciona aos visitantes uma experiência educativa e consciente sobre a importância da conservação.
Com a crescente ameaça ao ecossistema marinho, a mobilização da sociedade civil é fundamental. Projetos que promovam a conscientização e a preservação das belezas naturais de Maragogi podem fazer a diferença. A união em torno de iniciativas que visem a proteção dos corais e a educação ambiental é essencial para garantir que as futuras gerações possam desfrutar desse paraíso alagoano.

Iguá Saneamento enfrenta críticas após Agenersa identificar irregularidades no tratamento de esgoto na Barra da Tijuca e Jacarepaguá, resultando em investigações e multas. A concessionária, responsável por atender 1,2 milhão de pessoas, alega que a modernização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) é necessária, mas enfrenta questionamentos sobre a eficácia do tratamento preliminar.

Compensar as emissões das 200 maiores empresas de combustíveis fósseis exigiria reflorestar uma área maior que a América do Norte, tornando essa solução inviável, segundo pesquisa recente. A análise revela que, para neutralizar as emissões até 2050, seria necessário um reflorestamento colossal, inviabilizando a compensação de carbono como única estratégia.

A Câmara dos Deputados aprovou R$ 520 milhões para ações de defesa civil, visando mitigar os impactos de desastres naturais no Brasil, beneficiando 3,5 milhões de pessoas. Os recursos serão direcionados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com foco em infraestrutura emergencial e custeio.

Em 2024, o Brasil enfrentou a maior perda de cobertura arbórea desde 2016, com trinta milhões de hectares degradados, sendo 66% por incêndios, superando a agricultura. O Global Forest Watch alerta para um ciclo perigoso de mudanças climáticas.

São Paulo enfrenta o abril mais chuvoso em três décadas, com 145,8 mm de precipitação, superando em 133,3% a média esperada. A Defesa Civil alerta para temperaturas baixas, com mínimas entre 12°C e 16°C.

Pesquisadores da Esalq/USP utilizam medições de microclima por drones para avaliar o sucesso da restauração de florestas ribeirinhas, destacando a importância da umidade e altura das árvores. O estudo, publicado na revista Science of The Total Environment, revela que florestas maduras apresentam maior umidade e menor demanda hídrica, possibilitando o mapeamento de áreas para restauração e a formulação de políticas públicas para serviços ecossistêmicos.