Apenas 7,5% das áreas vitais para a megafauna marinha estão protegidas, segundo o projeto MegaMove, que envolve 376 cientistas de 50 países. A degradação dos oceanos exige ações urgentes para preservar a biodiversidade.

Os oceanos desempenham um papel vital na manutenção da vida no planeta, sendo responsáveis por cerca de 50% do oxigênio que respiramos e absorvendo aproximadamente 30% do gás carbônico. No entanto, a degradação acelerada desse ecossistema, impulsionada pela atividade humana, exige ações urgentes para sua proteção. O projeto MegaMove, promovido pela Australian National University (ANU) e apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), reuniu 376 cientistas de cinquenta países para investigar a megafauna marinha.
Os resultados preliminares do MegaMove revelam que apenas 7,5% das áreas essenciais para a megafauna marinha estão protegidas. Além disso, 61% dos habitats fundamentais para 121 espécies, incluindo golfinhos, baleias e tartarugas marinhas, permanecem fora das áreas de proteção existentes ou propostas. Essa situação destaca a necessidade de aumentar a proteção marinha de 8% para 30%, conforme sugerido pelo Tratado de Alto Mar, que abrange águas internacionais.
A ONU está mobilizando esforços globais para evitar o declínio da biodiversidade marinha por meio da iniciativa denominada Década dos Oceanos, que se estende de 2021 a 2030. O projeto MegaMove analisou mais de 11 milhões de registros de localização de 15.845 indivíduos de megafauna marinha, mapeando áreas cruciais para alimentação, reprodução e migração dessas espécies. Os dados obtidos são fundamentais para embasar políticas de conservação e proteção ambiental.
No Brasil, instituições de pesquisa, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, estão ativamente envolvidas nesse esforço global. O professor Carlos Frederico Duarte Rocha e a pesquisadora Maria de los Milagros L. Mendilaharsu, do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (Ibrag), apresentaram dados inéditos sobre os movimentos da tartaruga-de-couro (Dermochelys coriácea) no Atlântico Sul Ocidental. Eles também alertaram sobre os impactos negativos das navegações comerciais e a necessidade de implementar estratégias de mitigação.
As análises realizadas pelo MegaMove reforçam a urgência de ações efetivas para proteger a biodiversidade marinha. A falta de áreas protegidas adequadas compromete não apenas a sobrevivência das espécies, mas também a saúde dos oceanos, que são essenciais para o equilíbrio climático e a segurança alimentar global. A situação exige um compromisso coletivo para reverter essa tendência de degradação.
Em um cenário onde a proteção dos oceanos é cada vez mais crítica, iniciativas que promovam a conservação e a pesquisa podem fazer a diferença. A união da sociedade civil em torno de projetos que visem a preservação da biodiversidade marinha é fundamental para garantir um futuro sustentável para nossos oceanos e, consequentemente, para o planeta.

A cantora Daniela Mercury se manifestou contra os leilões de áreas verdes em Salvador, pedindo ao prefeito Bruno Reis reflexão sobre a preservação ambiental. Anitta já havia protestado anteriormente.

O governo brasileiro e a ONU lançam o Balanço Ético Global (BEG) para integrar ética nas discussões sobre mudanças climáticas. A ministra Marina Silva e Ana Toni destacam a inclusão de vozes indígenas e a urgência de ações éticas.

Um vídeo de uma picape realizando manobra perigosa sobre um buggy em Canoa Quebrada gerou investigação por crime ambiental. A prefeita Roberta de Bismarck e autoridades locais reforçarão a fiscalização na área.

Água da transposição do Rio São Francisco chegou à Barragem de São Gonçalo, em Sousa (PB), com vazão de 9,3 m³/s, garantindo segurança hídrica ao Rio Grande do Norte. A operação é um marco histórico para a região.

No painel Forecasting COP30 do Web Summit Rio, Nathaly Kelley criticou a influência corporativa nas conferências climáticas, enquanto Nielsen destacou a urgência de reduzir emissões. Ambos discutiram soluções para a crise climática.

O Ibama intensificará ações de combate a incêndios florestais em 2025, com a contratação de 2.600 brigadistas e a renovação da frota, visando aumentar a eficiência no manejo do fogo. A medida surge após o aumento de queimadas em 2024, com a expectativa de fortalecer a resposta a emergências ambientais.