Pablito Aguiar lança "Água até aqui", um livro que narra histórias de sobrevivência da enchente no Rio Grande do Sul em 2024, destacando a luta de pessoas e um cavalo afetados pela tragédia climática. A obra, com 136 páginas, é uma reflexão sobre o impacto das mudanças climáticas e a resiliência humana.
O aquecimento global tem gerado alterações climáticas severas em diversas regiões do mundo. Na Europa, temperaturas superam os 40 graus Celsius, enquanto nos Estados Unidos, chuvas intensas no Texas resultaram em inundações que causaram a morte de dezenas de pessoas. No Brasil, a tragédia se repetiu com a enchente no Rio Grande do Sul em 2024, que alagou quase 500 municípios e deixou mais de 180 mortos. Este evento, que completou um ano recentemente, é retratado no livro "Água até aqui", de Pablito Aguiar.
O autor, que é repórter-quadrinista, apresenta em sua obra histórias de sobrevivência e luta de pessoas afetadas pela enchente. O livro, publicado pela editora Arquipélago, traz perfis em quadrinhos de personagens reais, incluindo um cavalo que ficou ilhado por quatro dias. A bióloga e jornalista Jaqueline Sordi, que assina o posfácio, destaca que Pablito "traduz em traços aquilo que escapa à compreensão".
Pablito, que morava em Alvorada (RS) durante a tragédia e atualmente reside em Altamira (PA), começou a trabalhar no projeto após um convite de Eliane Brum. Ele relata que, na época, enfrentava a escassez de água potável e alimentos. As entrevistas foram realizadas por telefone, devido às dificuldades de deslocamento. O autor dedicou meses para apurar as histórias, entrevistando duas pessoas por mês.
O livro aborda não apenas a sobrevivência e o resgate de pessoas e animais, mas também a luta por moradia e a resistência de quem perdeu tudo. Pablito menciona o acúmulo de lixo nas ruas, resultado da tragédia, e como isso se transformou em material para sua obra. Ele destaca a importância de registrar essas histórias para que o trauma não seja esquecido.
Além de "Água até aqui", Pablito Aguiar também lança "Marisqueiras", que retrata a vida de mulheres quilombolas na Ilha de Maré, na Bahia. Ele discute como a poluição afeta a saúde da comunidade e a necessidade de cuidar do meio ambiente. O autor enfatiza que suas histórias não são direcionadas a um público específico, mas buscam atrair leitores por meio do poder da narrativa visual.
As experiências e desafios enfrentados pelas vítimas da enchente no Rio Grande do Sul revelam a urgência de apoio e solidariedade. Projetos que visam ajudar essas pessoas a se reerguerem devem ser incentivados pela sociedade civil, promovendo a recuperação e a reconstrução de suas vidas.
Ministério Público de São Paulo investiga vazamento de corante azul em Jundiaí, após caminhão colidir em poste. A situação afeta fauna local e gera ações de limpeza e monitoramento ambiental. O incidente resultou em patos, gansos e capivaras tingidos de azul, além da morte de peixes. A Cetesb realiza vistorias e a Prefeitura não se manifestou sobre as medidas adotadas.
Amanda Giacomo, bióloga marinha de 39 anos, fez história ao se tornar a primeira brasileira a navegar até a latitude de 78°05,225 no mar de Weddel, durante expedição no navio Almirante Irizar. Ela recebeu um certificado do comandante, destacando seu feito inédito e a importância de sua pesquisa sobre cetáceos. A bióloga, que é mãe e doutoranda, expressou sua emoção ao realizar o sonho de infância de trabalhar com baleias e golfinhos.
Pesquisadores destacam que as cascas de laranja, antes descartadas, são ricas em compostos que protegem o coração e melhoram a digestão, revelando seu valor nutricional. Incorporá-las à dieta pode reduzir o desperdício e promover saúde.
A cantora Daniela Mercury se manifestou contra os leilões de áreas verdes em Salvador, pedindo ao prefeito Bruno Reis reflexão sobre a preservação ambiental. Anitta já havia protestado anteriormente.
O projeto de lei que flexibiliza o licenciamento ambiental avança no Congresso, isolando a ministra Marina Silva e ameaçando a proteção ambiental no Brasil. O governo Lula não se posiciona claramente contra a proposta.
Uma coligação de 37 países, liderada por Panamá e Canadá, comprometeu-se a combater a poluição sonora marítima, visando proteger a biodiversidade marinha e desenvolver embarcações mais silenciosas.