Ministério Público de São Paulo investiga vazamento de corante azul em Jundiaí, após caminhão colidir em poste. A situação afeta fauna local e gera ações de limpeza e monitoramento ambiental. O incidente resultou em patos, gansos e capivaras tingidos de azul, além da morte de peixes. A Cetesb realiza vistorias e a Prefeitura não se manifestou sobre as medidas adotadas.
O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito civil para investigar o vazamento de corante azul que afetou o lago do Parque Botânico Tulipas Professor Aziz Ab’Saber, em Jundiaí, e se espalhou pelo rio Jundiaí. O incidente ocorreu na terça-feira, quando um caminhão carregado com o produto colidiu em um poste, resultando no tombamento da carga. Animais aquáticos, como patos e gansos, foram tingidos de azul, e ao menos cem peixes morreram devido à contaminação.
A Prefeitura de Jundiaí informou que a quantidade de corante derramada escoou para uma boca de lobo próxima ao local do acidente, que se conecta ao córrego do Jardim das Tulipas, afetando ainda mais a área. A promotora Maria Isabel El Maerrawi, da 9ª Promotoria de Justiça Cível, solicitou informações à Polícia Militar sobre o boletim de ocorrência e à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) sobre a vulnerabilidade do córrego, que já havia sido afetado em incidentes anteriores.
O motorista do caminhão, de 49 anos, relatou que o veículo começou a descer sozinho em uma via inclinada, resultando na colisão. O caso foi registrado como poluição de qualquer natureza no 1º Distrito Policial de Jundiaí. Técnicos da CETESB realizaram vistorias no rio Jundiaí e em municípios vizinhos, como Itupeva e Indaiatuba, e observaram que a degradação do corante é natural, com a coloração azul já diminuindo na saída de Itupeva.
A CETESB informou que a galeria pluvial do lago afetado foi limpa e que o processo de lavagem da água continua, com uma redução gradual da coloração azul. A Prefeitura de Jundiaí não respondeu sobre as ações tomadas até o momento, mas caminhões-pipa estão utilizando água de reúso para diluir o corante, garantindo que não há riscos ao abastecimento de água.
Animais afetados, como patos e gansos, foram resgatados e levados para a Associação Mata Ciliar, que cuida de fauna silvestre. Entretanto, as capivaras ainda não foram capturadas. O monitoramento da situação continuará nos próximos dias, e ainda não há informações sobre possíveis punições à empresa responsável pelo caminhão.
Vítimas do acidente podem precisar de ajuda na recuperação desse incidente, e a mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a preservação ambiental e a reabilitação da fauna local. A união em torno de causas como essa pode fazer a diferença na recuperação do ecossistema afetado.
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