Nasceu o primeiro tamanduá-bandeira em cativeiro no Rio Grande do Sul, no Gramadozoo, em 14 de junho. O filhote, com 1,5 quilo, é um marco para a conservação da espécie, que enfrenta sérios riscos de extinção.
O Gramadozoo, localizado na Serra do Rio Grande do Sul, anunciou o nascimento do primeiro tamanduá-bandeira em cativeiro no estado. O filhote, que nasceu no dia 14 de junho, pesa cerca de 1,5 quilo e foi apresentado ao público em 1º de julho, sob a supervisão da mãe e da equipe técnica do zoológico. Este evento representa um marco significativo para a conservação da espécie, que é considerada "criticamente em perigo" na região.
Desde o nascimento, o pequeno tamanduá-bandeira tem sido monitorado diariamente, com pesagens e controle da temperatura corporal. O pai do filhote chegou ao Gramadozoo em 2021, vindo do Zoológico de São José do Rio Preto, em São Paulo. A mãe, resgatada em Cesário Lange, também em São Paulo, foi encaminhada ao zoológico em dezembro de 2024 pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres da Universidade Estadual Paulista (Cetas Unesp).
O nascimento do tamanduá-bandeira marca um novo capítulo para a espécie no Sul do Brasil, que já foi considerada extinta no estado. Recentemente, a espécie foi documentada novamente no Parque Estadual do Espinilho, após mais de 130 anos sem registros oficiais. A bióloga Isabela destaca que o reaparecimento pode estar ligado aos esforços de reintrodução realizados na Argentina, onde indivíduos têm sido soltos para reestabelecer populações extintas.
Apesar de ser encontrado em todos os biomas brasileiros, o tamanduá-bandeira enfrenta sérias ameaças, como a perda de habitat, atropelamentos e incêndios. Atualmente, a espécie é classificada como "Vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e pela Lista Oficial da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
O sucesso do nascimento em cativeiro é um indicativo positivo para a conservação da espécie e reforça a importância de iniciativas de proteção e reabilitação. A união de esforços entre zoológicos, biólogos e a sociedade civil é crucial para garantir a sobrevivência do tamanduá-bandeira e de outras espécies ameaçadas.
Neste contexto, a mobilização da comunidade pode ser fundamental para apoiar projetos que visem a preservação da fauna local. A participação ativa da sociedade em iniciativas de conservação pode fazer a diferença na proteção de espécies ameaçadas e na promoção de um ambiente mais equilibrado.
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO, destacando sua biodiversidade e a importância das comunidades locais na conservação. A decisão, anunciada durante a 47ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial em Paris, foi celebrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O parque, com mais de 56.500 hectares e 200 cavernas, abriga espécies ameaçadas e vestígios arqueológicos de até 12 mil anos. O reconhecimento reafirma o esforço das comunidades na proteção da biodiversidade, garantindo um legado para o futuro.
Estudo recente aponta que a taxa de extinção de espécies aumentou drasticamente nos últimos cinco anos, evidenciando que o aquecimento global acelera esse processo alarmante.
São Paulo enfrenta desafios climáticos intensificados, como calor extremo e inundações, enquanto busca implementar o PlanClima com R$ 20 bilhões alocados em 2023, mas ainda ignora desigualdades sociais.
A Rio Climate Action Week, de 23 a 29 de agosto, abordará a atuação do Legislativo na crise climática, destacando preocupações com a nova lei de licenciamento ambiental e a exclusão do setor agropecuário do mercado de carbono.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja para queda de temperatura em doze Estados, com a chegada de uma frente fria ao Rio Grande do Sul entre 27 e 28 de setembro. O fenômeno provocará um declínio superior a 5ºC, afetando também São Paulo e outras regiões. As temperaturas devem cair ainda mais entre quinta-feira e sexta-feira, 30, nas áreas Centro-Oeste e Norte.
Uma mãe tamanduá-bandeira e seu filhote foram registrados em uma trilha restaurada pela Apoena em Presidente Epitácio (SP), evidenciando a importância da recuperação florestal para a fauna local. A restauração de habitats é crucial para a preservação de espécies ameaçadas.