A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a reurbanização da Orla Burle Marx, transformando uma área subutilizada em um novo espaço verde até junho de 2026. O projeto, orçado em R$ 10,4 milhões, visa revitalizar 20 mil metros quadrados nas proximidades do Museu de Arte Moderna (MAM) e inclui melhorias no acesso a equipamentos culturais.

O Parque do Flamengo, localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro, receberá um novo espaço verde até junho de 2026. A Prefeitura do Rio, através da Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, anunciou a segunda fase das obras da Orla Burle Marx, que abrangerá uma área de 20 mil metros quadrados nas proximidades do Museu de Arte Moderna (MAM). Este espaço, que foi palco da cúpula do G20 no ano passado, volta a ser revitalizado em função da reunião dos líderes do BRICS, marcada para os dias 6 e 7 de julho.
A licitação para as obras está agendada para o dia 14 de julho, com um valor estimado de R$ 10,4 milhões. As intervenções estão programadas para iniciar em outubro, mês em que o parque celebra seu 60º aniversário, e têm um prazo de execução de oito meses. A área a ser transformada atualmente abriga um estacionamento e um gramado pouco utilizado. O secretário de Conservação, Diego Vaz, destacou que o projeto visa criar um novo espaço de lazer e eventos, além de melhorar o acesso a equipamentos culturais como o MAM e o Vivo Rio.
O projeto, que será assinado pelo escritório de Burle Marx, inclui melhorias no paisagismo, drenagem e pavimentação, além da criação de uma nova área para embarque e desembarque de táxis e veículos de aplicativo. A primeira fase da revitalização da Orla Burle Marx ocorreu em 2024, focando no entorno do Vivo Rio. O parque, inaugurado em 1965, é um marco do urbanismo moderno brasileiro, idealizado por Lota de Macedo Soares e projetado pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy, com paisagismo de Roberto Burle Marx.
A planta executiva do projeto, coordenada pelos arquitetos paisagistas Gustavo Leivas e Júlio Ono, detalha as intervenções da Fase 2. O projeto prevê o plantio de árvores, palmeiras e arbustos, respeitando parâmetros técnicos específicos para garantir a saúde das plantas. Além disso, serão instalados mobiliários urbanos, como bancos e balizadores, e mantidos os pisos coloridos já existentes.
Recentemente, o Jardim das Ondas, no MAM, recebeu uma intervenção para melhorar sua aparência antes do encontro do BRICS. A prefeitura aplicou um corante verde biodegradável na grama, que estava visivelmente ressecada. A Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar) informou que o corante é não tóxico e serve para realçar as cores do jardim, que reproduz o desenho do calçadão de Copacabana.
O Parque do Flamengo é um importante espaço público que integra lazer, arte e natureza, abrigando equipamentos culturais e áreas de convivência. A revitalização da Orla Burle Marx é uma oportunidade para a sociedade civil se unir em torno de projetos que valorizem o espaço público e promovam o bem-estar da comunidade. A mobilização em torno de iniciativas como essa pode fazer a diferença na preservação e melhoria de nossos espaços urbanos.

A Polícia Federal lançou a Operação Restinga Viva para investigar crimes ambientais no litoral norte de São Paulo, com mandados de busca em Ubatuba e Taubaté. A ação visa combater desmatamento e fraudes fundiárias.

O Earthshot Prize, idealizado pelo príncipe William, ocorrerá pela primeira vez na América Latina em 5 de novembro de 2025, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, destacando o Brasil na agenda climática global.

Neste Dia do Meio Ambiente, a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 48% das indústrias brasileiras investem em energias renováveis, um aumento significativo em relação a 2023. O Nordeste lidera com 60% de adoção.

Niterói se destaca no Brasil ao alcançar a terceira posição em saneamento básico, com 100% de cobertura de água e 95,6% de esgoto tratado, após investimentos de R$ 197 milhões. O prefeito Rodrigo Neves celebra o resultado como fruto de planejamento e parcerias.

Ibama promoveu treinamento para órgãos municipais do Rio de Janeiro sobre o Sinaflor, reforçando a obrigatoriedade do sistema após decisão do STF para combater a exploração florestal ilegal.

O desmatamento na Amazônia aumentou 4% entre agosto de 2024 e julho de 2025, totalizando mais de 4 mil km², enquanto o Cerrado registrou queda de 21% nos alertas de desmatamento. O governo atribui a alta à seca e aos incêndios florestais, destacando a necessidade de intensificar a fiscalização e o combate ao fogo.