O Brasil participa da Semana do Clima no Panamá, liderado por Ana Toni e Marcele Oliveira, para promover um "mutirão global" pelo clima e conectar a conferência com a sociedade. A comitiva destaca trinta representantes que levarão mensagens da população e busca avanços em negociações ambientais.
O governo brasileiro chegou ao Panamá para participar da Semana do Clima, um evento crucial no calendário pré-COP 30, especialmente para a América Latina. A comitiva, composta por dez integrantes, inclui Ana Toni, CEO da COP, e Marcele Oliveira, ativista climática e Campeã de Juventude para a conferência que ocorrerá em Belém. O foco principal da delegação é promover o "mutirão global" pelo clima, uma iniciativa recém-anunciada pelo embaixador André Corrêa do Lago.
A proposta do "mutirão global" visa conectar a conferência com a sociedade, permitindo que trinta representantes levem mensagens da população para a cúpula. Entre os nomes selecionados estão Janja, Maya Gabeira e Ethel Maciel. Essa estratégia busca ampliar a participação social nas discussões climáticas, refletindo as preocupações e demandas da população.
Além da divulgação do mutirão, a comitiva brasileira também está atenta às negociações ambientais em andamento. As discussões incluem temas como a mitigação, que se refere à redução de gases do efeito estufa, a transição justa para uma economia de baixo carbono e a adaptação às mudanças climáticas. Esses tópicos são essenciais para o avanço das políticas ambientais no Brasil e no mundo.
O evento no Panamá é uma oportunidade para o Brasil reforçar seu compromisso com as questões climáticas e demonstrar liderança na América Latina. A participação ativa em fóruns internacionais é fundamental para que o país possa influenciar as decisões globais e buscar soluções eficazes para os desafios ambientais.
Com a presença de representantes da sociedade civil, o Brasil busca não apenas dialogar, mas também ouvir as vozes que clamam por ações concretas em prol do clima. A inclusão de diferentes perspectivas é vital para a construção de políticas públicas que atendam às necessidades da população e do meio ambiente.
Neste contexto, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a justiça climática e a sustentabilidade. A união em torno de projetos que visem a proteção do meio ambiente pode fazer a diferença e garantir um futuro mais sustentável para todos.
A COP 30, conferência crucial sobre mudanças climáticas, será realizada em Belém (PA) em novembro, mas 71% dos brasileiros desconhecem o evento. A pesquisa revela a desconexão entre a população e a agenda ambiental.
Compensar as emissões das 200 maiores empresas de combustíveis fósseis exigiria reflorestar uma área maior que a América do Norte, tornando essa solução inviável, segundo pesquisa recente. A análise revela que, para neutralizar as emissões até 2050, seria necessário um reflorestamento colossal, inviabilizando a compensação de carbono como única estratégia.
Entre abril e maio de 2024, o Rio Grande do Sul sofreu inundações que afetaram 478 municípios, resultando em 184 mortes e 200 mil desalojados. Em resposta, o governo federal destinou R$ 100 bilhões para recuperação e o INMET adquiriu 98 novas estações meteorológicas.
O Brasil ainda enfrenta sérios desafios em saneamento básico, com apenas 55,2% de cobertura de esgoto. Investimentos anuais precisam aumentar de R$ 25,6 bilhões para R$ 45,1 bilhões até 2033 para atender as metas do novo Marco Legal.
O Rio de Janeiro será a sede da conferência da Década do Oceano em 2027, destacando a urgência na proteção dos oceanos e a importância do Brasil nesse cenário global. O evento, organizado pelo governo federal e a prefeitura, reforça a identidade oceânica do país e sua trajetória em conferências climáticas, como a Rio92.
O Curupira, protetor das florestas, foi escolhido como mascote da COP30 em Belém, gerando críticas de Nikolas Ferreira. O governo busca recursos para combater incêndios após recordes de queimadas em 2022.