A COP 30, conferência crucial sobre mudanças climáticas, será realizada em Belém (PA) em novembro, mas 71% dos brasileiros desconhecem o evento. A pesquisa revela a desconexão entre a população e a agenda ambiental.
Realizada em Belém (PA) em novembro, a COP 30 é a principal conferência sobre mudanças climáticas do mundo e, pela primeira vez, ocorre no Brasil. Contudo, uma pesquisa recente revelou que setenta e um por cento dos brasileiros não sabem o que é o evento, embora setenta e oito por cento conheçam sua localização. O levantamento, realizado pelo Ideia Instituto de Pesquisa e pelo instituto LaClima, ouviu mil quinhentas e duas pessoas em todo o país e destacou que a pauta ambiental é considerada pouco relevante nas eleições.
De acordo com a pesquisa, a percepção da população sobre o meio ambiente é complexa. Para quarenta por cento dos entrevistados, o governo federal é visto como o "principal vilão do meio ambiente". Além disso, apenas vinte e nove por cento acreditam que o Brasil está agindo para solucionar as crises climáticas. A pesquisa também revelou que a degradação ambiental afeta a vida econômica de sessenta e seis por cento dos participantes.
Cila Schulman, CEO do Ideia Instituto de Pesquisa, comentou que os dados mostram um "distanciamento entre os grandes eventos climáticos e a população em geral". Ela enfatizou que, apesar da relevância da COP 30, a sigla ainda não faz parte do vocabulário cotidiano da maioria das pessoas. Schulman destacou a necessidade de campanhas mais claras que expliquem o que é a COP 30 e por que ela é importante para a vida das pessoas.
Flávia Bellaguarda, diretora-presidente do instituto LaClima, considerou positivo que muitas pessoas saibam que a COP será no Brasil, mesmo que não compreendam totalmente seu significado. Ela ressaltou a importância da mídia em abordar o tema, trazendo explicações sobre o evento e sua relevância. A pesquisa também indicou que cinquenta e dois por cento dos entrevistados acreditam que a sociedade está mais consciente sobre a importância do meio ambiente em comparação a duas décadas atrás.
O estudo revelou que, embora a consciência ambiental esteja presente, a urgência política ainda é baixa. O meio ambiente foi classificado como o sétimo tópico mais relevante na definição de voto, atrás de questões como saúde, educação e combate à corrupção. Schulman observou que essa é uma oportunidade para lideranças que consigam comunicar a importância da agenda ambiental de forma acessível e com visão de futuro.
Com a polarização política em alta, a pesquisa mostrou que o governo, que prioriza a pauta ambiental, é visto com desconfiança. Para que a COP 30 tenha um impacto real, é fundamental que a população se envolva e compreenda a importância do evento. Nessa situação, nossa união pode ajudar a fortalecer iniciativas que promovam a conscientização e a ação em prol do meio ambiente, garantindo um futuro mais sustentável para todos.
Representante do Ibama participou de curso intensivo nos EUA sobre resposta a emergências com produtos perigosos, aprimorando habilidades em contenção e uso de equipamentos de proteção individual. A capacitação reforça a atuação técnica em incidentes ambientais.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional participou da Water for Food Global Conference, buscando aprimorar a gestão hídrica no Brasil. A delegação conheceu o modelo de irrigação do aquífero Ogallala, referência em eficiência.
A Hydro, produtora de alumínio norueguesa, abandonará o uso de barragens de rejeitos no Brasil, implementando um novo modelo que seca resíduos em reservatórios horizontais e promove reflorestamento nas áreas mineradas.
Brasil deve reduzir em 10% as emissões de carbono da aviação até 2037, impulsionado pela Lei do Combustível do Futuro. Petrobras e Acelen investem bilhões na produção de SAF, mas desafios regulatórios e de infraestrutura persistem.
Pesquisadores da USP e Unesp revelam que a combinação dos pesticidas acefato e diuron desregula membranas celulares de mamíferos, aumentando riscos à saúde. O estudo destaca a necessidade de regulamentação e prevenção.
A Procter & Gamble (P&G) e a Pague Menos firmaram parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica para plantar 10 mil mudas nativas em Barra Bonita (SP), promovendo a sustentabilidade. A ação, parte dos projetos “Respiramos Juntos” e “Cidade Verde”, visa compensar as emissões de gases de efeito estufa e reforçar a preservação ambiental.