O governo brasileiro enfrenta críticas sobre os altos preços de hospedagem para a COP30 em Belém, mas a ministra Marina Silva garante que delegações de países vulneráveis estarão presentes. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o governo está trabalhando para reduzir os custos das acomodações, assegurando a participação de delegações de nações afetadas pelas mudanças climáticas.

O Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) em Belém, entre os dias 10 e 21 de novembro. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que o governo está atuando para resolver a crise dos altos preços de hospedagem, que podem comprometer a participação de delegações de países vulneráveis, especialmente aqueles mais afetados pelas mudanças climáticas.
Recentemente, o Estadão reportou que a escalada nos preços das acomodações pode prejudicar as negociações na conferência. A ministra afirmou que a presença de delegações de países menos desenvolvidos está garantida, apesar do cenário global de hostilidade, que inclui conflitos e tarifas sobre exportações.
Durante uma entrevista no programa “Bom Dia, Ministra”, Marina Silva mencionou que o governo federal, em parceria com o governo do Pará, criou uma secretaria extraordinária para coordenar a logística do evento. As reuniões desse grupo indicaram que existem leitos disponíveis, mas os preços das diárias estão excessivamente altos.
A ministra enfatizou que o governo está se esforçando para tornar os preços mais justos e compatíveis. “Não se pode ter aumento do preço das diárias no volume que foi aumentado”, afirmou, ressaltando a importância de garantir condições adequadas para a participação de todos os países.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também se manifestou sobre a conferência, enviando uma carta ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidando-o para participar do evento. Marina Silva, no entanto, minimizou a relevância da presença dos EUA, afirmando que o país já participou anteriormente, mas não contribuiu positivamente.
Com a COP30 se aproximando, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que garantam a participação de todos os países, especialmente os mais vulneráveis. A união em torno de projetos que promovam a inclusão e a justiça social pode fazer a diferença neste momento crítico.

Alerta de tempestade do Inmet para o Rio de Janeiro prevê chuvas intensas e ventos fortes, com risco de deslizamentos e alagamentos em todos os municípios fluminenses.

A mobilização contra o projeto de lei 2.159/2021, que altera o licenciamento ambiental, ganhou força com a hashtag #PLdaDevastação, impulsionada por artistas e ativistas. Com mais de 294 mil menções, a hashtag se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, refletindo a preocupação de cientistas e ambientalistas sobre os impactos negativos da proposta. Celebridades como Anitta e Débora Bloch estão engajadas em adiar a votação, que pode agravar a degradação ambiental e afetar acordos internacionais do Brasil.

Na Cúpula do Brics, foi anunciada uma declaração conjunta visando mobilizar US$ 1,3 trilhão para financiamento climático, além de metas para emissões líquidas zero e uma parceria para eliminar Doenças Socialmente Determinadas. Os líderes enfatizam a necessidade de reformar o sistema financeiro internacional e condenam medidas protecionistas que afetam países em desenvolvimento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou partes de um projeto que alterava a legislação ambiental, mas manteve a Licença Ambiental Especial (LAE), criticada por fragilizar o licenciamento. O Observatório do Clima alerta que a LAE pode gerar judicialização e recomenda sua rejeição.

A Stellantis inaugurou o primeiro "Centro de Desmontagem Veicular Circular AutoPeças" da América Latina em Osasco (SP), com investimento de R$ 13 milhões, focando na reciclagem de veículos e venda de peças reaproveitadas. O centro, que pode desmontar até 8 mil veículos por ano, promete gerar 150 empregos e evitar a emissão de 30 mil toneladas de CO₂ anualmente. As peças, com garantia de qualidade e rastreabilidade, serão vendidas a preços reduzidos, contribuindo para a economia circular e a redução de veículos desmontados irregularmente.

Cerca de 400 famílias do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a Usina São José para protestar contra a contaminação do Rio Piracicaba, resultando em intervenção policial com gás lacrimogêneo.