O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou partes de um projeto que alterava a legislação ambiental, mas manteve a Licença Ambiental Especial (LAE), criticada por fragilizar o licenciamento. O Observatório do Clima alerta que a LAE pode gerar judicialização e recomenda sua rejeição.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou partes de um projeto que alterava a legislação ambiental, mas manteve a Licença Ambiental Especial (LAE), um ponto controverso. O Observatório do Clima criticou a LAE, afirmando que ela fragiliza o licenciamento ambiental e pode resultar em judicialização. Apesar de reconhecer os esforços do governo para vetar retrocessos, a entidade alertou sobre a permanência de aspectos problemáticos na nova legislação.
A LAE, proposta pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, foi alvo de críticas por permitir a liberação de empreendimentos poluidores em um prazo máximo de doze meses. O Observatório do Clima destacou que essa sistemática pode gerar um acúmulo de demandas e responsabilização judicial dos servidores públicos. A nota técnica sugere que a Medida Provisória (MP) que mantém a LAE seja rejeitada ou alterada para garantir um licenciamento mais rigoroso.
Além da LAE, o Observatório apontou que outros pontos graves do projeto aprovado pelo Congresso não foram vetados. Entre eles, a isenção de licenciamento para grande parte do agronegócio e a análise por amostragem na Licença por Adesão e Compromisso (LAC). A entidade enfatizou que esses aspectos comprometem a proteção ambiental e podem levar a uma insegurança jurídica significativa.
O governo, ao vetar dispositivos que enfraqueciam a proteção ambiental, buscou um meio-termo com os parlamentares. No entanto, a resistência no Congresso para avançar com a pauta ambiental permanece. O Ministério Público Federal (MPF) recomendou o veto a mais de trinta itens do projeto, alegando que eles violam preceitos constitucionais e tratados internacionais.
Entre os vetos realizados, destacam-se a proteção à Mata Atlântica, a consulta a povos indígenas e comunidades quilombolas, e a responsabilidade das instituições financeiras em casos de danos ambientais. O governo enviou uma MP para que o licenciamento ambiental especial se mantenha em três fases, ao invés de apenas uma, buscando um processo mais detalhado e cuidadoso.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na luta pela proteção ambiental. Projetos que visam fortalecer a legislação e garantir um futuro sustentável precisam do apoio de todos. A mobilização em torno dessas causas é essencial para assegurar que os direitos ambientais sejam respeitados e que a legislação brasileira avance de forma responsável.

A Câmara dos Deputados afrouxou regras de licenciamento ambiental, gerando protestos. Apesar da redução do desmatamento, a degradação florestal aumentou mais que o dobro, com fogo como principal responsável.

Um ano após a enchente que afetou 160 mil pessoas em Porto Alegre, as obras de reconstrução dos diques estão paralisadas por questões judiciais sobre a remoção de famílias, sem soluções definitivas à vista.

Quatro araras-canindé foram reintroduzidas no Parque Nacional da Tijuca, após 200 anos de extinção na região. O projeto, apoiado pelo ICMBio, visa a adaptação das aves antes da soltura completa em seis meses.

Vazamento de óleo BPF no rio Ribeira de Iguape, causado por vandalismo em indústria desativada, gera alerta em cidades de SP e PR. Órgãos ambientais monitoram a situação e orientam população a evitar contato com a água.

O seminário "Agroindústria Sustentável" será realizado em 23 de julho, em São Paulo, com foco em práticas sustentáveis e desafios da agricultura familiar no Brasil. Especialistas discutirão soluções para o semiárido nordestino e a importância dos pequenos produtores.

O Programa BioRegio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) busca impulsionar a bioeconomia na Amazônia, promovendo inovação e sustentabilidade. O programa será destacado na COP30, em 2025, em Belém, visando atrair investimentos e gerar empregos.