A empresa responsável pelo aterro sanitário Ouro Verde teve seu plano de ação emergencial rejeitado pela Semad, após desabamento que comprometeu a qualidade da água na região. O aterro, que opera irregularmente em Área de Proteção Ambiental, já enfrentou multas e autuações. A Semad exige um novo plano em 24 horas, enquanto a contaminação da água é monitorada.
O plano de ação emergencial da empresa responsável pelo aterro sanitário Ouro Verde foi rejeitado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). A decisão ocorreu devido à falta de informações sobre o desvio do manancial, que visa evitar a contaminação da água, e à ausência de assinatura de um responsável técnico habilitado no documento. A secretaria destacou que o plano não abordou a estabilização da pilha de lixo e o destino do resíduo lançado no curso d'água.
Após a rejeição, a Semad exigiu que a empresa apresentasse um novo plano em até 24 horas. Enquanto isso, a qualidade da água na região está sendo monitorada para garantir a segurança do consumo pela população. O consumo de água próximo ao Córrego Santa Bárbara e ao Rio do Sal está proibido, em razão dos riscos de contaminação.
O aterro sanitário Ouro Verde, que opera há seis anos, desabou em 18 de junho, após não suportar a quantidade de resíduos acumulados. Localizado a cerca de nove quilômetros de Brazlândia, o aterro foi instalado irregularmente em uma Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Descoberto, em Padre Bernardo, Goiás. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) já havia multado o local em 2018 por operar sem autorização.
Em 2023, o aterro voltou a operar e foi alvo de nova fiscalização, resultando na apreensão de três caminhões e em uma multa de aproximadamente R$ 1 milhão. O ICMBio embargou a área e afirmou que o aterro já havia sido autuado por danos ao meio ambiente, incluindo vazamentos de chorume e contaminação de água e fauna local.
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) garantiu que não há risco de contaminação para o sistema hídrico de Brasília. Após uma vistoria técnica, a companhia concluiu que a área de armazenamento dos resíduos está fora dos limites da bacia hidrográfica do Descoberto, assegurando a integridade da captação de água que abastece a capital.
O ICMBio reafirmou seu compromisso com a proteção da Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Descoberto e com a responsabilização dos envolvidos nas atividades irregulares. Em situações como essa, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a recuperação e proteção do meio ambiente e das comunidades afetadas.
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) solicita estudos adicionais e medidas de proteção antes da exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, destacando a relevância ecológica da região. A Petrobras, com apoio do governo, busca licença ambiental, enquanto ambientalistas se opõem à atividade, que pode impactar ecossistemas sensíveis e modos de vida locais.
Apenas 7,5% das áreas vitais para a megafauna marinha estão protegidas, segundo o projeto MegaMove, que envolve 376 cientistas de 50 países. A degradação dos oceanos exige ações urgentes para preservar a biodiversidade.
Estudo revela que a vegetação nativa da Ilha de Trindade se recuperou em 1.468% após a remoção das cabras, espécie invasora que devastou a flora local desde o século XVIII. Pesquisadores do Museu Nacional/UFRJ destacam a importância de combater a degradação ambiental.
O Parque Nacional da Tijuca celebra 64 anos com uma programação diversificada, incluindo Banho de Floresta e trilhas para crianças, promovendo a conexão com a natureza e a educação ambiental. A celebração contará com atividades gratuitas, exposições e uma cerimônia de aniversário com premiação.
Levantamento aponta que 15 das 26 capitais brasileiras enfrentam falhas nas estações meteorológicas automáticas, comprometendo a precisão das previsões climáticas. O Inmet planeja reestruturar a rede de monitoramento.
A Sabesp firmou um consórcio com a Engie para desenvolver energia solar no Rio Grande do Norte, integrando cinco centrais fotovoltaicas com capacidade total de 250 MW. O projeto visa tornar o consumo energético da empresa mais sustentável.