Os alertas de desmatamento na Amazônia aumentaram 27% no primeiro semestre de 2025, enquanto o Cerrado registrou uma queda de 11%. O governo destinará R$ 825,7 milhões para fortalecer a fiscalização ambiental.

Os alertas de desmatamento na Amazônia aumentaram em vinte e sete por cento no primeiro semestre de dois mil e vinte e cinco, passando de 1.644,9 km² em dois mil e vinte e quatro para 2.090,3 km² neste ano. Em contrapartida, o Cerrado apresentou uma redução de onze por cento, caindo de 3.724,3 km² para 3.358,3 km². Apesar da diminuição no Cerrado, o nível de devastação ainda é considerado elevado. Os dados foram divulgados pelo sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Deter emite alertas de desmatamento para orientar ações de fiscalização, embora os números não representem dados finais, que são obtidos pelo sistema Prodes, mais preciso e divulgado anualmente. Em junho, a área com alertas de desmatamento na Amazônia se manteve estável, com 457 km², uma leve queda de 0,8% em relação ao ano anterior, sendo a menor taxa para o mês desde o início da série histórica em dois mil e dezesseis.
Os dados semestrais indicam um alerta significativo para a Amazônia, especialmente após aumentos registrados em janeiro, abril e maio. Este crescimento é o primeiro observado durante o terceiro mandato de Luís Inácio Lula da Silva, que, com Marina Silva à frente do Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática, havia conseguido reduzir a destruição da floresta após a gestão anterior.
A maior parte do desmatamento ocorreu em Mato Grosso, que sozinho respondeu por 1.551,8 km², mais da metade do total perdido na Amazônia. A taxa de desmatamento no estado mais que dobrou em relação aos primeiros seis meses de dois mil e vinte e quatro, quando foram registrados 454,5 km² de vegetação perdida. Os estados do Pará e Amazonas também figuram entre os que mais desmataram, com 833,5 km² e 774,4 km², respectivamente.
No Cerrado, os estados que mais desmataram foram Piauí, Tocantins e Maranhão, com perdas significativas. Em resposta a essa situação, o presidente Lula anunciou que R$ 825,7 milhões do Fundo Amazônia serão destinados ao fortalecimento da fiscalização ambiental na Amazônia. O governo pretende usar esses recursos para aumentar a presença do Estado na região e modernizar a resposta ao desmatamento ilegal, incluindo a aquisição de helicópteros e drones.
Essa situação crítica exige uma mobilização da sociedade civil para apoiar iniciativas que visem a preservação ambiental. Projetos que busquem recursos para fortalecer a fiscalização e a proteção das florestas podem fazer a diferença na luta contra o desmatamento e na preservação da biodiversidade. Nossa união pode ajudar a garantir um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

O interesse dos brasileiros por Unidades de Conservação cresce, com aumento de 50% nas buscas online e 25,5 milhões de visitas em 2024, destacando o Parque Estadual da Cantareira como o mais procurado.

A barragem Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras (PB), foi inaugurada com investimento de R$ 34 milhões, beneficiando mais de 83 mil pessoas e promovendo segurança hídrica na região. A obra, parte do Projeto de Integração do São Francisco, traz esperança para a agricultura e a pesca local.

Em 2023, a morte de araras-azuis-de-lear na Bahia diminuiu após modificações na rede elétrica da Coelba, mas ainda persiste em áreas não priorizadas. O MPBA busca um TAC para soluções eficazes.

O Programa de Conservação do Mico-leão-preto, liderado pelo IPÊ, recebeu US$ 50 mil do Fundo de Reintrodução de Espécies, permitindo novas translocações e um censo populacional na Fazenda Mosquito. A iniciativa visa fortalecer a população da espécie ameaçada e restaurar a biodiversidade da Mata Atlântica.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou a recente aprovação do projeto de lei que altera o licenciamento ambiental, destacando riscos e a falta de aprendizado com desastres passados. A proposta, que tramita há mais de 20 anos, agora segue para a Câmara dos Deputados.

Projeto no Rio Grande do Sul visa implantar 20 mil quilômetros de redes de esgoto, aumentando a cobertura de esgotamento sanitário de 0% a 90% em dez anos, com foco em resiliência climática. A iniciativa busca transformar a gestão de saneamento, promovendo saúde pública e desenvolvimento sustentável.