Estudo global revela que 69% da população está disposta a contribuir financeiramente para ações climáticas. Pesquisadores da Alemanha e Dinamarca destacam a necessidade de conscientização sobre o apoio à ação climática, que é maior do que se imagina.
A disposição da população global para agir em prol da mitigação das mudanças climáticas é maior do que se imaginava. Um estudo realizado por pesquisadores da Alemanha e da Dinamarca, com questionários em cento e vinte e cinco países e cerca de cento e trinta mil respostas, revelou que sessenta e nove por cento das pessoas estão dispostas a contribuir com um por cento de sua renda pessoal para ações climáticas. Além disso, oitenta e seis por cento apoiam normas sociais que favorecem o clima e oitenta e nove por cento exigem maior ação política.
Os autores do estudo, publicado na revista Nature Climate Change, destacam que, apesar das estatísticas encorajadoras, existe uma "ignorância pluralista", onde as pessoas subestimam a disposição de seus concidadãos em agir. A proporção real de indivíduos dispostos a contribuir é significativamente maior do que a percepção média, que é de quarenta e três por cento. Essa lacuna de percepção representa um desafio para o avanço da ação climática.
Os resultados mostram que cidadãos da China, o maior poluidor do mundo, estão entre os mais preocupados com a crise climática. Noventa e sete por cento afirmaram que seu governo deveria intensificar os esforços, e quatro em cada cinco estão dispostos a doar um por cento de sua renda. Nos Estados Unidos, três quartos da população também desejam mais ação governamental, com quase metade disposta a contribuir financeiramente.
Mesmo em países como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, onde a indústria de combustíveis fósseis é predominante, cerca de oitenta por cento da população manifestou disposição para ajudar. No entanto, não foi possível avaliar o desejo por mais ação governamental nesses locais, devido à falta de permissão para realizar a pergunta. A pesquisa indica que pessoas em regiões afetadas por temperaturas extremas tendem a ter visões mais favoráveis à ação climática.
Uma pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU) em dois mil e vinte e quatro, com setenta e cinco mil entrevistados, revelou que oitenta por cento desejam que seus países reforcem compromissos climáticos. Outro estudo, com quarenta mil pessoas em países poluentes, mostrou que oitenta e seis por cento compartilham dessa visão. Nos Estados Unidos, uma pesquisa de dois mil e vinte e dois indicou que a população acreditava que apenas quarenta por cento apoiava políticas climáticas, enquanto a proporção real era de setenta e cinco por cento.
Esses dados ressaltam a necessidade de aumentar a conscientização sobre o apoio à ação climática. A união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar projetos que visem combater a crise climática e promover um futuro sustentável. Mobilizar esforços coletivos pode ser a chave para transformar essa disposição em ações concretas que beneficiem a todos.
A Global Footprint Network alerta que a humanidade esgotou os recursos naturais de 2025 em 24 de julho, uma semana antes do ano anterior, exigindo 1,8 planetas para sustentar o consumo atual. A crise ecológica é impulsionada pelos padrões de consumo dos países mais ricos, que devem repensar suas práticas para evitar um colapso ambiental.
A Administração Regional de Ceilândia, em colaboração com o programa GDF Presente e a Novacap, removeu 26 toneladas de entulho em Ceilândia Norte, combatendo criadouros de mosquitos e melhorando a segurança local.
Estudo da Unesp revela que a crise climática pode reduzir em até 50% as áreas de cultivo de café no Brasil até 2080, afetando especialmente Minas Gerais. Técnicas de manejo são sugeridas.
A Hydro, produtora de alumínio norueguesa, abandonará o uso de barragens de rejeitos no Brasil, implementando um novo modelo que seca resíduos em reservatórios horizontais e promove reflorestamento nas áreas mineradas.
A bióloga Yara Barros, coordenadora do projeto Onças do Iguaçu, foi premiada com o Whitley Award, recebendo £ 50 mil para expandir suas iniciativas de conservação da onça-pintada no Paraná. O prêmio aumenta a visibilidade do projeto e possibilita a compra de equipamentos e treinamento, visando a preservação dessa espécie ameaçada.
Reunião sobre altos custos de hospedagem da COP30 em Belém foi cancelada, evidenciando crise na infraestrutura hoteleira. Medidas rigorosas visam conter a especulação de preços, enquanto novas opções de estadia são oferecidas.