Governo federal e Confederação Nacional da Indústria (CNI) firmam parceria para modernizar a gestão pública e otimizar o licenciamento ambiental, com doação de R$ 1,5 milhão em equipamentos ao Ibama. A iniciativa visa promover inovação e segurança jurídica nos processos, fortalecendo a capacidade técnica do órgão.
O governo federal do Brasil, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), anunciou uma nova iniciativa para modernizar a gestão pública e otimizar o licenciamento ambiental. O lançamento ocorreu em Brasília, no dia trinta de julho de dois mil e vinte e cinco, na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A ação é fruto de um acordo de cooperação entre a Casa Civil e a CNI, com a adesão do Ibama após diálogos colaborativos.
A parceria tem como base a Lei nº 13.334/2016, que institui o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O objetivo é aprimorar os processos de licenciamento ambiental, promovendo inovação e segurança jurídica, sem modificar as competências dos órgãos envolvidos. O secretário especial do PPI, Marcus Cavalcanti, destacou a importância do diálogo entre o setor público e as confederações nacionais para a construção de soluções que viabilizem empreendimentos de interesse público.
Como parte inicial dessa colaboração, a CNI doou R$ 1,5 milhão em equipamentos para o Ibama, incluindo drones e ferramentas de processamento de dados. Esses recursos visam aumentar a capacidade técnica da Diretoria de Licenciamento Ambiental, permitindo análises mais precisas e a organização de acervos digitais. O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, enfatizou que a modernização é essencial para a eficácia do licenciamento ambiental.
A CNI acredita que a inovação na gestão pública pode aumentar a efetividade dos processos de licenciamento e contribuir para o desenvolvimento sustentável. O presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que o licenciamento ambiental é uma ferramenta crucial para o crescimento responsável do país, ressaltando que a atividade econômica regular deve ser acompanhada de boa gestão ambiental.
A entrega dos novos equipamentos ao Ibama representa um avanço significativo na infraestrutura tecnológica do órgão. A utilização de drones com tecnologia avançada permitirá a coleta de dados geoespaciais de alta resolução, facilitando diagnósticos em áreas de difícil acesso. Além disso, a nova infraestrutura digital aumentará a capacidade computacional do Ibama, essencial para a execução de tarefas complexas relacionadas ao licenciamento.
O licenciamento ambiental é fundamental para a Política Nacional de Meio Ambiente, permitindo que os órgãos estabeleçam critérios para a localização e operação de empreendimentos. A diretora de Licenciamento Ambiental do Ibama, Claudia Barros, destacou a necessidade de melhorias contínuas nesse processo. A união de esforços entre o setor público e privado pode ser um caminho para fortalecer iniciativas que promovam a sustentabilidade e a preservação ambiental, incentivando a sociedade a apoiar projetos que visem a inovação e a melhoria das capacidades estatais.
Cientistas descobriram a nova espécie de sucuri-verde, Eunectes akayima, na Amazônia, medindo 8 metros e pesando mais de 200 quilos, revelando divergência genética de 5,5% em relação à Eunectes murinus. A descoberta ressalta a urgência de ações de conservação, dado o risco de extinção da espécie devido ao desmatamento e mudanças climáticas.
A Dexco, líder em materiais de construção, planeja certificar toda sua base florestal até 2025, prevendo R$ 1,4 bilhão em exportações. A empresa reforça seu compromisso com práticas sustentáveis e redução de emissões até 2030.
Uma pesquisa revela que sementes defecadas por antas germinam até duas vezes mais rápido do que as que caem no solo, evidenciando seu papel vital na recuperação de florestas degradadas. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Univates, destaca a importância da conservação das antas, que estão ameaçadas de extinção.
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Emissões da produção de carne bovina no Brasil superam limites climáticos. Estudo revela que, até 2030, o setor pode emitir até 0,63 GtCO2e, muito acima da meta de 0,26 GtCO2e, com perdas potenciais de até US$ 42,6 bilhões.
Ricardo Lewandowski apresentou um projeto de lei à Casa Civil que define o crime de ecocídio, prevendo penas de 10 a 40 anos de prisão e sanções administrativas para infratores. A proposta visa proteger o meio ambiente e responsabilizar pessoas jurídicas.