A safra 2025/26 de cana-de-açúcar em Minas Gerais deve totalizar 77,2 milhões de toneladas, uma queda de 7,1% em relação ao ano anterior, devido a problemas climáticos. A maior parte da produção será destinada ao açúcar, com 52,4% do total.
A safra 2025/26 de cana-de-açúcar em Minas Gerais deve totalizar setenta e sete milhões e duzentas mil toneladas, representando uma queda de sete vírgula um por cento em relação à safra anterior. Essa diminuição é atribuída a problemas climáticos, como a estiagem prolongada e a precipitação abaixo da média durante a entressafra. O anúncio foi feito no evento de abertura da safra na Usina Vale do Tijuco, localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro.
Minas Gerais, que é o segundo maior produtor de cana do Brasil, atrás apenas de São Paulo, enfrenta desafios, mas ainda apresenta crescimento na área cultivada. O executivo Mário Campos, da Associação da Indústria da Bioenergia e do Açúcar de Minas Gerais (Siamig), destacou que a área plantada aumentou para um milhão e duzentos e trinta mil hectares, um crescimento de nove vírgula oito por cento em relação à safra anterior.
A produtividade agrícola, no entanto, deve sofrer uma queda prevista de doze vírgula cinco por cento. Apesar disso, a redução na safra total será menor devido ao aumento da área cultivada. A maior parte da cana será destinada à produção de açúcar, com cinquenta e dois vírgula quatro por cento do total, enquanto o etanol representará apenas quarenta e sete vírgula seis por cento.
O setor sucroenergético em Minas Gerais abrange cento e dez municípios, com vinte e oito deles possuindo usinas para moagem de cana. A Usina Vale do Tijuco, que sediou o evento, faz parte da Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), um dos principais grupos do setor no Brasil, com previsão de faturamento de três vírgula cinco bilhões de reais neste ano.
A safra de cana no Centro-Sul do Brasil também deve ser menor, com uma redução de três vírgula quarenta e cinco por cento em relação à safra anterior. A consultoria Datagro apontou que a produção será impactada por fatores como a seca e incêndios que afetaram lavouras, prevendo uma safra de seiscentos e doze milhões de toneladas, uma diminuição de um vírgula quatro por cento.
Esses dados ressaltam a importância de iniciativas que apoiem o setor sucroenergético e a agricultura em Minas Gerais. A união da sociedade civil pode ser fundamental para ajudar os produtores a superar os desafios enfrentados, promovendo o desenvolvimento sustentável e a recuperação das lavouras afetadas.
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