A Enel foi multada em R$ 225 mil por podas agressivas de 18 árvores em Niterói, com o vereador Daniel Marques denunciando a prática como "assassinato de árvores". A multa visa coibir novas infrações.
A concessionária Enel foi multada em R$ 225 mil pela Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS) devido à poda agressiva de dezoito árvores em um quarteirão na Rua Desembargador Athayde Parreiras, no bairro de Fátima, em Niterói. A ação foi considerada uma violação grave do patrimônio ambiental urbano pela Comissão do Ambiente e Direitos dos Animais da Câmara Municipal. A vistoria da SMARHS identificou quatorze árvores severamente podadas perto da agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e outras quatro em frente ao Hospital Municipal Carlos Tortelly.
A justificativa para a multa foi que a Enel já havia cometido infrações semelhantes anteriormente, o que agravou a penalidade. O vereador Daniel Marques, presidente da Comissão, afirmou que a multa serve como uma “mensagem clara” sobre as consequências da destruição de árvores. Ele descreveu a poda realizada pela empresa como um “assassinato de árvores” e expressou gratidão à prefeitura por ter reconhecido a gravidade da situação.
As podas ocorreram em 18 de março, e em alguns casos, as árvores perderam todos os galhos. A Enel é a única empresa, além da prefeitura, autorizada a realizar esse tipo de serviço na cidade. Em resposta à multa, a Enel declarou que não foi notificada pela prefeitura e que as podas foram realizadas em conjunto com a administração municipal. A empresa ressaltou que cumpre a legislação vigente e mantém um acordo operacional com a prefeitura e o Ministério Público Estadual para otimizar o serviço de poda.
Em março, a Enel havia afirmado que suas podas seguem normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. A empresa se referiu ao trabalho como “poda de adequação”, que, segundo ela, visa remover galhos sem comprometer a saúde das árvores. No entanto, a realidade observada pela SMARHS e denunciada pelo vereador contrasta com essa afirmação, evidenciando a necessidade de um monitoramento mais rigoroso das práticas de poda na cidade.
As ações da Enel levantam questões sobre a preservação do meio ambiente e a responsabilidade das empresas em relação à arborização urbana. A proteção das árvores é fundamental para a qualidade de vida nas cidades, e a população deve estar atenta a essas práticas. A mobilização da sociedade civil é essencial para garantir que as autoridades e empresas respeitem as normas de preservação ambiental.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos e promover a preservação do meio ambiente. Projetos que visam a recuperação e proteção das árvores e do patrimônio ambiental urbano devem ser estimulados pela sociedade civil, garantindo que ações como a poda sejam realizadas de forma responsável e sustentável.
Um ano após a enchente que afetou 160 mil pessoas em Porto Alegre, as obras de reconstrução dos diques estão paralisadas por questões judiciais sobre a remoção de famílias, sem soluções definitivas à vista.
Um novo satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) foi lançado para mapear florestas, incluindo a Amazônia, com tecnologia inovadora para medir carbono armazenado. A missão visa gerar mapas 3D em seis meses, ajudando a entender o impacto do desmatamento no clima.
Ministério reconhece emergência em Mucugê, Bahia, por estiagem, liberando recursos federais. O reconhecimento da situação de emergência permite à prefeitura solicitar apoio do Governo Federal para ações de defesa civil, como distribuição de alimentos e kits de higiene. A Bahia já contabiliza 84 reconhecimentos de emergência, sendo 64 por estiagem.
Operação conjunta do Ibama, Polícia Federal e Funai destrói 16 dragas e 4 rebocadores no rio Jandiatuba, combatendo o garimpo ilegal e protegendo a Amazônia e comunidades indígenas. A ação reforça o compromisso com a preservação ambiental e a responsabilização dos infratores.
A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3469/24, que visa facilitar o combate a incêndios florestais e a recuperação de infraestrutura após desastres climáticos. A proposta, de José Guimarães (PT-CE), agora segue para o Senado e inclui isenção de tributos para o Fundo Rio Doce e dispensa de convênios em emergências ambientais. O relator, Nilto Tatto (PT-SP), destacou a necessidade de desburocratizar ações emergenciais, enquanto a oposição criticou a falta de inclusão de anistia a envolvidos em atos antidemocráticos.
Governo de São Paulo instalará barreira flutuante no Rio Tietê para conter aguapés, enquanto Cetesb interdita praias devido à toxicidade das algas. Medidas visam mitigar impactos ambientais e de navegação.