Ministério dos Povos Indígenas lança iniciativas para fortalecer a participação indígena na COP30. O evento, que ocorrerá na Amazônia, visa integrar demandas indígenas na agenda global sobre mudanças climáticas e promover legados duradouros.

O Ministério dos Povos Indígenas anunciou, no Dia dos Povos Indígenas, uma série de iniciativas para garantir maior participação dos povos indígenas na COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que ocorrerá em novembro no Pará. O evento, que será realizado na Amazônia, é considerado um palco estratégico para abordar os desafios de proteção do bioma e de seus povos, além de questões ambientais globais.
O ministério tem como meta que a COP30 registre a maior participação indígena da história das conferências. A intenção é que as demandas dos povos indígenas sejam incorporadas na agenda do evento. "A COP 30 precisa proporcionar legados para além de apenas um evento na Amazônia", afirmou a pasta, destacando a importância de fortalecer políticas indigenistas e movimentos indígenas em todo o mundo.
Uma das principais iniciativas anunciadas é a criação do Círculo dos Povos, que inclui uma Comissão Internacional Indígena, presidida pela ministra Sonia Guajajara. Essa comissão visa atender às necessidades dos povos indígenas e reconhecer seu papel na conservação da floresta. Além disso, uma série de encontros está sendo organizada para mobilizar a participação indígena na COP30.
Outra ação importante é o Ciclo COParente, que consiste em quatorze encontros liderados pelo ministério e pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O objetivo é articular, informar e mobilizar a participação indígena, garantindo uma maior influência nas discussões sobre governança ambiental global.
O governo também está desenvolvendo mecanismos financeiros para direcionar recursos às comunidades que protegem as florestas. Um dos novos mecanismos é o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que busca reestruturar o financiamento internacional e superar a burocracia que impede a chegada de recursos às comunidades.
Essas iniciativas são fundamentais para garantir que as vozes dos povos indígenas sejam ouvidas nas discussões sobre mudanças climáticas. A mobilização da sociedade civil pode ser crucial para apoiar esses projetos e fortalecer a luta pela preservação da Amazônia e dos direitos indígenas, promovendo um futuro mais sustentável e justo para todos.

Bonito, em Mato Grosso do Sul, é o primeiro destino de ecoturismo do mundo a obter a certificação carbono neutro, promovendo passeios sustentáveis como rapel e flutuação. A iniciativa visa preservar a natureza e atrair turistas conscientes.

Estudo revela que a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, agrava secas e prejudica a pesca, desafiando a operadora Norte Energia, que nega os impactos. Comunidades ribeirinhas se mobilizam para monitorar os efeitos.

Durante a Rio Innovation Week, o Instituto Mar Urbano (IMU) oferece uma experiência de mergulho virtual com óculos de realidade virtual, destacando a vida marinha do Rio de Janeiro. A iniciativa visa aumentar a conscientização sobre a preservação dos oceanos, com apoio de parceiros como OceanPact e Águas do Rio.

Gol contrata meteorologista e investe em tecnologia para prever eventos climáticos. A companhia busca descarbonizar suas operações e substituir combustíveis fósseis por SAF até 2032.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu a inclusão dos povos originários nas discussões sobre terras raras e reafirmou o veto do presidente Lula a trechos prejudiciais do PL de licenciamento ambiental. Silva destacou a urgência das ações climáticas e os compromissos do governo para a COP30, enfatizando a necessidade de consentimento prévio das comunidades afetadas.

Em 2024, Brasília registrou 6.745 queixas de poluição sonora, com o Plano Piloto sendo a área mais afetada. O Detran-DF intensificou a fiscalização, resultando em um aumento de 33% nas autuações.