Deslizamento do aterro sanitário em Padre Bernardo (GO) causa desastre ambiental, afetando nascentes e a qualidade de vida dos moradores. Prefeitura declara emergência e pede fechamento definitivo do lixão.

Na manhã de dezenove de junho, um aterro sanitário privado em Padre Bernardo, Goiás, desmoronou, resultando em um desastre ambiental significativo. O incidente ocorreu no distrito de Monte Alto, a 109 quilômetros de Brasília, e os resíduos deslizaram pela encosta, atingindo nascentes do Córrego Santa Bárbara. A prefeitura local declarou estado de emergência e solicitou o fechamento definitivo do lixão, que já gerava problemas ambientais desde sua inauguração em dois mil e dezesseis.
Francisco Ramalho, um morador de sessenta e cinco anos, relatou que a situação se agravou ao longo dos anos, com o mau cheiro constante e a presença de urubus. Ele mencionou que, devido à contaminação da água, teve que perfurar um poço artesiano para garantir o abastecimento de água potável em sua propriedade. A secretária de Meio Ambiente de Goiás, Andréa Vulcanis, classificou a situação como "muito crítica e muito grave", destacando os impactos ambientais causados pelo chorume que escorreu para os cursos d'água.
Os moradores mais afetados são das regiões de Itapety, Ouro Verde e Vendinha, com relatos de deterioração da qualidade de vida. Rafael Ramalho, filho de Francisco, expressou a tristeza pela perda do ecossistema local, que antes era repleto de vida. Ana Maria Soares, outra residente, compartilhou sua frustração com a situação, afirmando que a água da região se tornou imprópria para consumo e que a presença de moscas e mau cheiro tornaram sua vida insuportável.
O especialista em meio ambiente, Christian Della Giustina, alertou sobre os riscos do chorume, que contém metais pesados e patógenos, afetando a fauna e flora locais. Ele enfatizou a necessidade de um plano emergencial e responsabilização dos envolvidos, já que a resposta ao desastre foi considerada lenta e inadequada. O prefeito de Padre Bernardo, Joseleide Lázaro, também expressou preocupação com a situação, ressaltando que o aterro operava sem licenciamento ambiental válido.
Além do deslizamento, há o risco de incêndios, pois parte do lixo que deslizou pegou fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar a situação, que pode gerar fumaça tóxica se não for contida rapidamente. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou uma vistoria e identificou instabilidade na montanha de resíduos, com risco de novos desabamentos.
Com a interdição do aterro, a comunidade enfrenta um momento crítico. A necessidade de apoio para a recuperação e mitigação dos danos é urgente. A união da sociedade civil pode ser fundamental para ajudar os moradores afetados a superar essa crise e restaurar a qualidade de vida na região.

A Defesa Civil de São Paulo alerta para a umidade do ar em níveis críticos, com registros abaixo de 20% em várias cidades. Recomenda-se evitar exercícios físicos entre 11h e 16h.
O Ibama realizou o 1º Seminário de Fiscalização Ambiental de Comércio Exterior em Porto Alegre, reunindo diversas instituições para discutir diretrizes de fiscalização e combate ao tráfico de animais. O evento abordou a fiscalização de substâncias perigosas e a proteção de espécies ameaçadas, resultando em avanços nas normatizações ambientais.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) se prepara para a COP 30 com novos produtos financeiros, como o fundo "Colabora" e a iniciativa "Reinveste mais", visando mobilizar recursos para a agenda climática. O presidente Ilan Goldfajn destacou a importância de unir carteiras de bancos locais para atrair investidores internacionais, mesmo diante do recuo dos Estados Unidos na agenda climática. O BID busca enfrentar os desafios do financiamento climático e aumentar a entrada de capital privado em mercados emergentes.

A COP30 em Belém enfrenta desafios logísticos, como altos preços de hospedagem. O Brasil anunciou um plano de US$ 1,3 trilhão para financiamento climático e criará uma plataforma com seis mil leitos.

O desmatamento na Amazônia aumentou 92% em maio de 2025, com 960 km² devastados, sendo 51% devido a queimadas, revelando uma nova realidade climática alarmante. O ministro João Paulo Capobianco destaca que a situação é crítica e reflete o impacto das mudanças climáticas.

O governo brasileiro lançou a consulta pública do novo Plano Clima, que visa cortar emissões até 2035, mas prevê aumento de até 44% nas emissões do setor de energia, priorizando combustíveis fósseis.