Amanda Giacomo, bióloga marinha de 39 anos, fez história ao se tornar a primeira brasileira a navegar até a latitude de 78°05,225 no mar de Weddel, durante expedição no navio Almirante Irizar. Ela recebeu um certificado do comandante, destacando seu feito inédito e a importância de sua pesquisa sobre cetáceos. A bióloga, que é mãe e doutoranda, expressou sua emoção ao realizar o sonho de infância de trabalhar com baleias e golfinhos.
A bióloga marinha Amanda Giacomo, de 39 anos, realizou um feito inédito ao se tornar a primeira brasileira a navegar até a latitude de 78°05,225 no mar de Weddel, durante uma expedição científica no navio da Marinha Argentina, Almirante Irizar, em 16 de fevereiro. Este marco representa a maior latitude já alcançada por um brasileiro em navegação, e Amanda recebeu um certificado assinado pelo comandante do navio, Sebastián Alejandro Musa, em reconhecimento à conquista.
Durante a expedição, Amanda e mais de 300 tripulantes argentinos percorreram aproximadamente sete mil quilômetros em linha reta. A bióloga expressou sua felicidade ao receber a notícia do feito, que foi anunciado pelo sistema de som do navio. Ela acredita que o avanço do navio não está diretamente relacionado às mudanças climáticas, mas sim à localização do gelo e aos ventos, que variaram em relação ao ano anterior.
Desde a infância, Amanda sonhava em trabalhar com cetáceos, como baleias e golfinhos. Ao refletir sobre sua trajetória, ela se emocionou ao perceber que conseguiu atuar em diversos ambientes, incluindo rios, mares e agora em águas geladas. A bióloga destacou a importância de sua pesquisa para entender as diferenças climáticas e o comportamento dos animais que estuda.
Amanda é casada com o biólogo Joe Barreto, que também esteve na mesma região em 2023, mas não alcançou a mesma latitude. Juntos, são pais de duas crianças. O marido expressou seu orgulho pela conquista da esposa, ressaltando que ela é um exemplo de que os sonhos de infância podem se tornar realidade, especialmente para mulheres que buscam equilibrar carreira e maternidade.
Natural de Santa Catarina, Amanda se mudou para o Espírito Santo há 14 anos para realizar seu mestrado em Oceanografia Ambiental na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Atualmente, ela faz doutorado na mesma instituição e participa do Jubarte.Lab, um hub científico focado em cetáceos. Em 2024, ela foi convidada para expedições na Antártica, onde coleta dados sobre as espécies que encontra.
Com a coordenação da Fundação Cethus, a pesquisa de Amanda visa monitorar as baleias jubartes que utilizam o litoral brasileiro para reprodução. Após cinquenta dias nas águas geladas da Antártica, a bióloga já se prepara para novas missões. A história de Amanda é um exemplo inspirador de dedicação e paixão pela ciência, e iniciativas que apoiam a pesquisa marinha são fundamentais para o avanço do conhecimento sobre nossos oceanos.
Uma pesquisa revela que sementes defecadas por antas germinam até duas vezes mais rápido do que as que caem no solo, evidenciando seu papel vital na recuperação de florestas degradadas. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Univates, destaca a importância da conservação das antas, que estão ameaçadas de extinção.
Al Gore destacou o Brasil como líder em investimentos sustentáveis, com 80% do capital da Just Climate direcionado ao país, ressaltando sua matriz energética limpa e biodiversidade. Durante a Expert XP, Gore enfatizou que o Brasil possui condições ideais para liderar setores como aço verde e agricultura regenerativa, e que a COP30 em Belém é uma oportunidade crucial para a agenda climática global.
A fruticultura irrigada em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) se destaca pela crescente adoção de energia solar, com investimentos de R$ 30 bilhões desde 2021 e previsão de mais R$ 60 bilhões. A região se torna um polo de energia renovável, apesar dos desafios de infraestrutura e impactos ambientais.
O Operador Nacional do Sistema (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) buscam aumentar o escoamento de energia no Nordeste para viabilizar projetos de hidrogênio verde, enfrentando desafios de infraestrutura. O ONS estuda liberar até 1,8 GW na região, mas empresas de hidrogênio verde enfrentam dificuldades para acessar a rede elétrica, essencial para investimentos em 2026.
Estudo da Universidade de Cambridge revela que poluentes como PM2,5 e NO2 aumentam o risco de demência, especialmente a vascular, exigindo ações em saúde e políticas urbanas.
O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi declarado Patrimônio Mundial Natural pela UNESCO, destacando sua biodiversidade e a importância das comunidades locais na conservação. A decisão, anunciada durante a 47ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial em Paris, foi celebrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O parque, com mais de 56.500 hectares e 200 cavernas, abriga espécies ameaçadas e vestígios arqueológicos de até 12 mil anos. O reconhecimento reafirma o esforço das comunidades na proteção da biodiversidade, garantindo um legado para o futuro.