O Pará avança na transição energética com um investimento de R$ 17 milhões da TTS Energia e Genco para construir duas usinas solares, que beneficiarão 1,5 mil consumidores até 2026. As usinas, localizadas em Moju e Paragominas, visam reduzir a dependência de diesel e expandir a energia solar na região.
A poucos meses de sediar a COP30, o Pará recebeu um investimento significativo para avançar na transição energética. A TTS Energia, especializada em soluções renováveis, firmou um contrato de R$ 17 milhões com a Genco, que atua na operação de empreendimentos fotovoltaicos. O projeto envolve a construção de duas usinas solares com capacidade total de 7,5 megawatts, que atenderão aproximadamente 1,5 mil consumidores até 2026.
A primeira usina será instalada em Moju e está prevista para ser concluída em novembro de 2025, coincidentemente no mês da COP30 em Belém. A segunda usina, localizada em Paragominas, iniciará as obras em julho de 2025, com previsão de operação para janeiro de 2026. Jacques Hulshof, CEO da TTS Energia, destacou a importância da iniciativa para a descarbonização da Amazônia, que ainda depende fortemente do diesel para eletricidade.
No Pará, muitas áreas remotas ainda carecem de acesso à energia elétrica, e os combustíveis fósseis frequentemente são a única opção disponível. Contudo, o estado possui um grande potencial para a expansão da energia solar. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), existem 130 mil consumidores paraenses com geração solar em suas residências, mas apenas 78 usinas de geração solar remota e compartilhada, como as que estão sendo construídas.
As novas usinas operam no modelo de geração compartilhada, permitindo que consumidores adquiram cotas por meio de consórcios ou cooperativas. A usina de Moju terá uma potência de 5 megawatts, enquanto a de Paragominas contará com 2,5 megawatts. A usina de Moju será equipada com 10,8 mil módulos fotovoltaicos que utilizam tecnologia de rastreamento, otimizando a geração de energia.
As economias na conta de luz para os consumidores atendidos pelas usinas são estimadas entre 12% e 20%. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) informa que o Pará ultrapassou 1,3 gigawatt de potência instalada em sistemas fotovoltaicos, com mais de R$ 5,9 bilhões em investimentos acumulados. Desde 2012, a modalidade de geração solar já gerou mais de 40 mil empregos e arrecadou R$ 1,8 bilhão para os cofres públicos.
Iniciativas como essa são fundamentais para promover a energia limpa e sustentável na região. A união da sociedade civil pode ser um motor para impulsionar projetos que visem a expansão da energia solar, beneficiando comunidades e contribuindo para um futuro mais sustentável. Cada ação conta e pode fazer a diferença na vida de muitos.
Em 2025, o Fundo Clima direcionou R$ 805,4 milhões em empréstimos do BNDES, com 72% para energia renovável, destacando um projeto de R$ 500 milhões no Rio Grande do Norte. A transição energética avança.
Desabamento do aterro sanitário Ouro Verde em Padre Bernardo (GO) contamina Córrego de Santa Bárbara, levando à proibição do uso da água na área. ICMBio embarga o local e aplica multa de R$ 1 milhão.
Cade suspende a Moratória da Soja, alegando prejuízo à concorrência, e abre inquérito contra 30 empresas do setor, gerando críticas de ONGs e temores de aumento do desmatamento na Amazônia.
A nova lei do licenciamento ambiental no Brasil gera polêmica, mas a ministra Marina Silva defende que os vetos de Lula garantem a voz dos indígenas na exploração mineral. A COP30 é vista como uma oportunidade para avanços na transição energética.
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